sexta-feira, 1 de maio de 2015

Lenda do Halloween


                                                           A Lenda do Halloween


A Lenda do Halloween, é muito popular nos Estados Unidos e Inglaterra, celebrada no dia 31 de outubro.
Dia das bruxas.

O Halloween acontece nas noites dos dias 31 de Outubro que são geralmente celebradas com festas a fantasia, fogueiras e com crianças fantasiadas de monstros, fantasmas, bruxas, etc., visitam as casas e recebem doces e dinheiro (brincadeira de "trick or treat", "travessuras ou doces").
Costumam furar aboboras em forma de face humana e dentro colocam velas acesas para dar a ideia de terror.
Os sacerdotes Druidas da Gra-Bretanha Antiga acreditaram que as bruxas, demonios e espritos de pessoas mortas ficavam pairando na vespera de 1 de novembro.
Para se proteger dos maus espiritos, os Druidas ofereciam a eles coisas para comer e se disfarcavam com mascaras, para que os espritos nao lhes fizessem mal. Levado para os Estados Unidos pelos colonizadores, o Halloween, hoje em dia, eh uma das festas mais populares em muitos paises, inclusive aqui no Brasil.

A igreja catolica designou o dia 1 de novembro para honrar todos os santos (All Saints or All Hallows). A noite anterior ao Dia de Todos os Santos (All Saints Day) era chamada Noite de Todos os Santos (All Hallows Even). Esta expressao (All Hallows Even) foi abreviada para Halloween.
Na Vespera do Dia de Todos os Santos.

Lenda de Saiona


                                                                        Saiona

Saiona

Quando você for à Venezuela, tome cuidado, pois é lá que vive esse fantasma assustador. Saiona foi uma mulher extremamente bonita chamada Melissa, que se casou com um bom marido e teve um filho com ele. Num belo dia, enquanto Melissa tomava um banho de rio, um homem estranho se aproximou e disse a ela que seu marido estava tendo um caso com a sua própria mãe. Atordoada, ela saiu do rio correndo e foi até sua casa. Chegando lá, deparou-se com o marido e o filho dormindo calmamente na cama do casal.

Mesmo diante de um cenário sem suspeitas, Melissa estava completamente fora de si e queimou sua casa inteira, matando não apenas o marido, mas também o filho. Saindo dali, ela correu para a casa de sua mãe e a esfaqueou até a morte. Antes de dar o último suspiro, porém, a mãe amaldiçoou a filha e disse que ela estaria destinada a vagar pelo mundo, matando todos os maridos infiéis.

Hoje ela é uma linda mulher, geralmente vista em estradas, tentando fisgar homens casados para, então, matá-los. Portanto, se você é homem e está pulando a cerca, é melhor tomar cuidado com a Saiona, hein!

Lenda a dama de verde


                                                               A dama de verde

A Dama Verde

Tanto a Inglaterra quanto a Escócia conhecem bem a fama da Dama Verde, uma criatura completamente bizarra que é metade mulher, metade cabra, com sua pele em tons de verde e cinza e cabelos louros e compridos a ponto de quase esconder sua parte cabra. A Dama é capaz de mudar de formas quantas vezes quiser, por isso é considerada muito traiçoeira.

Ela costuma ser muito ardilosa e é capaz de confundir suas vítimas sem que elas percebam que estão sendo enganadas. Entre os truques usados pela Dama estão desviar caminhos, rotas e trilhos de trem e atirar objetos em pedestres. Isso tudo, claro, para que ela possa rir de suas vítimas à vontade.

A história mais comum a respeito da origem da Dama Verde diz que ela foi uma pessoa da nobreza que foi morta por um de seus serviçais e colocada dentro de uma chaminé. Para agradar à fantasma basta oferecer a ela um bom copo de leite

Lenda Phi Tai Hong


                                                                   Phi Tai Hong

Phi Tai Hong

Quando esse nome é dito na Tailândia, todo mundo já sabe do que se trata: Phi Tai Hong pode ser qualquer pessoa que tenha morrido de forma violenta ou enterrada sem passar pelos rituais corretos. Essas pessoas tendem a virar terríveis fantasmas que voltam para assombrar a vida na Terra. Um dos fantasmas mais conhecidos é o de uma mulher grávida, que tem a força dela somada à do filho não nascido. Ou seja: fantasmas grávidas não são boa coisa.

Os lugares com mais registros de Phi Tai Hong são aqueles onde houve guerras, catástrofes e casos de muitas mortes em sequência. Os moradores chegam a construir santuários nessas regiões, na tentativa de espantar os fantasmas indesejados.

Essas assombrações costumam ficar perto do local onde foram enterradas e têm preferência por pessoas mais jovens. O pobre coitado que passar ao lado de um Phi Tai Hong vai, certamente, ser morto. Só para você ter ideia, livros legislativos do século 14 ordenavam que, em casos de assassinato, a vítima deveria ser enterrada no quintal da casa do assassino, para que assim ela pudesse assombrá-lo durante a vida. Está aí um bom castigo.

Lenda de churel

 
                                                                          Churel

Churel

Essa figura assustadora pertence ao folclore indiano, e suas histórias são contadas principalmente no norte do país. Um dos principais itens que identificam a presença da temida Churel é o seu grito ensurdecedor. Conta a lenda que ela foi uma mulher grávida que morreu e acabou dando à luz sob os sete palmos de seu túmulo.

O bebê de Churel teria sido fruto de um ato de violência sexual e, desde então, a mulher, mesmo morta, vaga pelas ruas à noite seduzindo homens e cortando seus pênis fora, sem a intenção de matar – pelo contrário: ela quer trazer uma vida cheia de muita dor a todos aqueles que se deixam seduzir por ela e seu visual fantasmagórico, sanguinário, doente e sombrio.

Churel tem os pés tortos e consegue andar tranquilamente em qualquer direção sem precisar virar todo o corpo. Quando está diante de suas vítimas, as hipnotiza com o olhar antes de desferir o golpe quase fatal. Depois de estar em total posse do pobre coitado da vez e de ter retirado o órgão sexual de quem se deixa seduzir por ela, Churel drena o sangue de sua “presa”, quase como se fosse um vampiro. E tem gente com medo do Saci...

Lenda coisa do demo


                                                               Coisa do demo

Coisas do demo

Dizem que o diabo é preto, tem rabo, chifres, unhas compridas e pés de cabra: fede a bode e também a enxofre. Usa uma barbicha em ponta, quando em figura de gente e traz um chocalho ao pescoço. Afinal "o diabo não é tão feio como se pinta", pois para poder tentar os mortais toma todas as formas, mas também "não faz graças para ninguém rir". É conhecido por inúmeros apelidos: belzebu, bode, capeta, cão, canhoto, coisa-ruim, diacho, dianho, demo, demônio, espírito-mau, inimigo, lucifer, pé de pato, Pedro-Botelho, porqueira, quimbinga, satã, satanás, tinhoso, etc. etc. Cotam que ele pedira ao Padre-Eterno uma capa para esconder as suas deformidades, mas Deus-nosso-senhor presenteou-lhe apenas com uma muito velha e muito curta, pois quando pretende esconder os chavelhos aparece-lhe a cauda: quando tapa esta aparece-lhe aqueles. Afirmam outros sabidos que ele possui sete capas, que "tanto encapam como desencapam". É raro ele andar só: anda acompanhado de um séquito de diabinhos e diabretes cada qual mais ladino e levado da carépa; mas vive sempre sob a vigilância constante de uma legião de arcanjos de espadas flamejantes. Só agora goza de uma folgazinha no dia de São Bartolomeu (24 de agosto) "quando anda às soltas", armando grande temporal. Reside nas "profundas dos infernos" alimentando terríveis caldeirões de alcatrão a ferver. Costuma a aparecer à meia-noite na encruzilhada dos caminhos para pregar peças aos transeuntes, e também gosta de assustar as moças. É fama que tanto procurou ajeitar o nariz de sua própria mãe (Joana Padeira) que o pôs torto; e, por fim matou-a com um tiro partido de um cano de bota ou, segundo outros, com a tranca da porta. Afirmam que costuma ele carregar o corpo dos defuntos para seus domínios, deixando o caixão cheio de pedras. Não se deve falar sozinho nem beber água no escuro porque o faz com o diabo. É preciso que se note que "a gente trabalha para Deus e para o diabo"; que "vintém mal ganhado o diabo o leva" e que "na pataca do sovina (320 réis) o diabo tem três tostões (300 réis)". Não se deve "ter partes" com ele e fugir dele "como o diabo da cruz": nem "acender uma vela a Deus e outra a ele, pois o provável que ele lhe ronque nas tripas". É aconselhável "não dar esmola ao diabo nem fazer-lhe promessas", nem "comer o pão que ele amassou". "Quem anda em demanda com o diabo anda". Há pessoas afoitas que chegam a "vender a alma ao diabo"; e outras. para encontrarem coisas perdidas ou alcançarem a realizacão de um desejo costumam amarrar o rabo do diabo, dando um nó num barbante. Não nos devemos benzer à primeira badalada do sino, pois esta, diz o povo, é a do diabo.

Lenda as bruxas


                                                                        Bruxas

Bruxas

Quando de um casal nascem sete filhas, sem nenhum menino de permeio, a primeira ou a última será, fatalmente, uma bruxa. Para que isso não venha a acontecer faz-se mister que a mana mais velha seja a madrinha de batismo da mais moça. São apontadas como tal certas mulheres magras, feias, antipáticas. Dizem que têm pacto com o demônio, lançam maus olhados, acarretam enfermidades com os seus bruxedos, etc. Costumam transformar-se em mariposas e penetrar nas casas pelo buraco das fechaduras. Têm por hábito chupar o sangue das crianças ou mesmo de pessoas adultas, fazendo-as adormecer profundamente. A marca do chupão deixado na pele, chama o vulgo de "melancolia". Para que as crianças não batizadas não sejam atacadas pela bruxas, deve-se à noite conservar a luz acesa no quarto. Sabe-se que uma mulher é bruxa, quando dá a apertar a mão canhota esquerda. Para se descobrir a bruxa que chupa o sangue da criança e ela logo apareça, soca-se, em um pilão a camisa da criança ou da pessoa por ela chupada. Ela logo se apresenta e pede para que não façam aquilo. Existe também uma oração contra elas; quem a possue consegue descobri-la e prendê-la e também não adormece quando ela à noite penetra em casa. A pessoa assim premunida toma, para prendê-la, de um tacho ou uma medida de alqueire e logo que a bruxa entra em casa, emborca o tacho ou a medida e ela fica incapaz de sair. Há ainda outro processo de identificar uma bruxa: vira-se a lingueta da fechadura de uma canastra. A bruxa, ao entrar em casa, a primeira coisa que faz é pedir para endireitar a lingueta.

Lenda o lobisomem


                                                                    O lobisomem

Lobisomem.

O lombisomem ou lambisome, como é conhecido entre a arraia miúda de Santa Catarina, é - segundo voz corrente - o primeiro ou o sétimo dos filhos de um casal, o qual tem um fado triste a cumprir. Tal qual a bruxa, para evitar-se essa desgraça, o irmão mais velho deve batizar o mais moço. A pessoa que carrega esse fado é, geralmente, de físico pouco agradável; magro, escaveirado, macilento, de olhos fundos e de cabelos fouveiros. Dizem que ele sai à noite e dirige-se para uma encruzilhada onde passa a espojar-se onde outro animal o tivesse feito. Dá-se aí a sua transformação tomando a forma de um animal, geralmente do cão. Passa então a percorrer, gemendo ou uivando pelos caminhos transmitindo infelicidade a todos que encontra. Dizem que sua sina é percorrer entre meia-noite e o primeiro canto do galo sete cidades. Os cães o pressentem de longe e ladram, atemorizados, à sua passagem.

Contaram-me praieiros de Canavieiras que existia no distrito de Ratones uma senhora casada que tinha um filho. Todos os dias, logo que o marido se ausentava, ia ela banhar a criança numa gamela. Ao fazê-lo, aproximava-se um bacorinho. que tentava morder o menino. Ela o enxotava, mas o animal teimava em voltar. Certo dia, ela não se conteve e bateu no bicho que, enfurecido, avançou para ela e pôs-lhe em tiras a saia de baeta. Ao levantar-se, na manhã seguinte, viu com grande assombro os dentes do marido cheios de fiapos da referida fazenda. Foi assim que ele, sendo um lombisomem, perdeu o encantamento.

Lenda a lagoa do bicho


                                                                 A lagoa do bicho

A lagoa do Bicho

À margem direita do rio Araranguá, cerca de dois quilômetros da sua foz, soergue-se do meio de vista planura arenosa imponente maciço de avermelhadas rochas sedimentares assaz antigas. Nossos antepassados chamaram-no – Conventos, tal a parecença encontrada, visto de longe e de certo ângulo, com uma dessas esbarrondadas e veneráveis construções monacais das passadas idades. A face do monolito gigante, que encara o nascente, é sulcada de gilvazes profundos, de rugas acentuadas, indicando, mui provavelmente, a galhardia com que afrontara em remotas eras as cóleras desabaladas do velho e sanhudo Oceano. Aquele que pelo lado do mar o contempla, altaneiro, senhoreando a planura escampa, toucando de buritis e botiás, verdadeiro penacho d’elmo truculento, tem a impressão de estar em face de um daqueles desabusados gigantes escaladores do Olimpo, de que nos fala a mitologia grega, ali petrificado e chumbado àquele solo adusto, inclemente, pela vontade dos deuses vingadores. Terminada a luta hercúlea, exaustiva, contra os escarcéus do mar antigo. Aquela imponente carcaça milenária atiram-lhe em cima avalanches de areia, com o propósito incontido de afogá-lo, de sepultá-lo para sempre. Puro engano! Crescem e se alteiam os comoros e a saunas, quais vagas desmedidas, em torno a rude peneda, mas não conseguem nunca dela aproximar-se. Largo fosso se cava em derredor dela, como uma zona neutra de respeito, de temor, a isolá-la. Soturna e mesquinha lagoa - suor daquela fronte vincada e adusta de lidador indomável - abre-se a leste e mescla suas águas esverdinhadas com as de uma outra que lhe demora ao ocidente. Esta é a chamada "lagoa do Bicho", onde se aninha, segundo a crença popular, um animal misterioso, estranho, fantástico, aterrador, que espera até hoje quem quebre o seu encantamento.

Lenda a cigarra


                                                                     A cigarra

A cigarra

Diz o nosso povo que a cigarra é um animalzinho amaldiçoado, pois carrega com tremenda praga. Aconteceu que estando a mãe dela gravemente doente e desacompanhada, mandou-lhe um recado para que viesse fazer-lhe companhia e servir-lhe de enfemeira. A cigarra, muito foliona que era, não se condoeu da pobre senhora e mandou dizer-lhe que não podia atendê-la, pois estava comprometida a cantar num baile. A mãe, diante da desumana resposta da filha ingrata, ajoelhou-se, pôs-se de os olhos no céu e rogou-lhe terrível praga: "Deus permita que arrebentes de tanto cantar!"

E é por isso que a cigarra tanto se estofa no canto que acaba rebentando pelas costas.

Lenda a garrafinha


                                                                       Garrafinha

A garrafinha

Uma mãe perdera o filho pequenininho e, cheia de amargura e desespero, não cessava de pranteá-lo dia e noite. Vivia debulhada em lágrimas. Teve então um sonho em que lhe apareceu o fíhotinho amado, muito triste e aflito. Ela perguntou-lhe a razão daquela mágoa. – "Minha mãezinha, - respondeu a criança - porque não alcancei ainda entrar no reino da glória!..." – "Mas, como, meu filho, se és um anjo, puro, sem pecado?" — "Sim, mãezinha, devido às tuas contínuas e copiosas lágrimas..." "Eu te explico: Quando morre uma criança, ao chegar às portas da céu São Pedro entrega-lhe uma garrafinha para nela recolher as lágrimas de sua mãe: se estas forem tão abundantes que façam transvasar a garrafinha, não logrará gozar logo da bem aventurança eterna.

E é por isso que se aconselham às mães a se comedirem nas lágrimas aos filhos que morrem criancinhas.

Lenda o minhocão


                                                                 Minhocão

O Minhocão

Quando visitei as praias de leste da ilha de São Francisco - Grande, Enseada, Ubatuba, Itamirim, Peroba, etc. - contaram-me os pescadores da região que, de longe em longe, sofrem aquelas ribas vários abalos, desmoronamentos, invasões do mar, alagamentos e subversões, etc., que atribuem à uma serpente marinha de formas colossais, que naqueles sítios cava longas galerias subterrâneas por onde o mar penetra com fúria, determinando tais acidentes. Certo sítio, onde existe um farolete, - que ruiu certa vez em conseqüência do afundamento do terreno, é chamado por isso Sumidouro. Tal serpente marinha é chamada Minhocão. Os silvícolas catarinenses já se referiam a ela, com o nome de Mboi-assu (cobra grande) e os terríveis efeitos de sua passagem.

Lenda de Banshee


                                                                        Banshee
Lenda de Banshee

Banshee é o nome de um espírito muito temido na Irlanda, conhecido também como “mulher das colinas”. Quando se ouve seu choro é porque alguém está prestes a morrer. A Banshee tem cabelos compridos e usa um vestido longo verde, podendo aparecer de três formas: como uma moça jovem e atraente, como uma mulher madura e imponente ou, ainda, como uma bruxa.

Outra forma de aparição bastante falada é quando ela surge como lavadeira e, nessas ocasiões, costuma lavar as roupas da pessoa que vai morrer em breve. O choro da Banshee é geralmente ouvido à noite.

Ao longo dos anos, muitas pessoas afirmaram terem escutado o choro de Banshee e, inclusive, se encontrado com ela. Entre essas pessoas está o rei da Escócia, James I, que afirmou ter se encontrado com a “mulher das colinas”, que teria dito a ele quando seria a sua morte. Ai, que medo!


Lenda de Siguanaba

                                                               
                                                                    Siguanaba

Lenda de Siguanaba.

Em El Salvador a lenda da Siguanaba ainda deixa muita gente assustada. Tudo começou quando Siguanaba se apaixonou pelo filho do deus asteca Tlaloc. Acontece que a moça não era muito “flor que se cheire” e tinha, inclusive, o costume de abandonar o próprio filho pequeno para se encontrar com seu amante.

Quando Tlaloc descobriu as traições da moça, lançou uma maldição contra ela, fazendo com que ela parecesse linda de longe, mas completamente assustadora de perto. O nome “Siguanaba” significa, inclusive, “mulher horrível”. Ela foi condenada também a vagar pelo mundo, à procura de novos homens para atrair.

Em El Salvador, a lenda diz que ela costuma lavar roupas no rio e procura pelo filho, a quem foi dado o privilégio da imortalidade. Além disso, ela procura se aproximar de homens infiéis ou que são conhecidos pela fama de dormir com muitas mulheres.

A assombração pode ser vista sempre que está tomando banhos de rio à luz da lua. Os homens atraídos até ela morrem, geral e literalmente, de susto. A melhor forma de se defender de Siguanaba é usar uma cruz ou algum objeto de metal enquanto se faz uma oração.

Lenda de Carl Pruitt


                                                                Carl Pruitt

Lenda de Carl Pruitt.

Em junho de 1938 o norte-americano Carl Pruitt descobriu que sua mulher estava tendo uma relação extraconjugal. Como? Encontrando-a com o amante em sua própria cama. Completamente furioso, ele estrangulou a mulher com a ajuda de uma corrente. O amante acabou fugindo. Depois de perceber o que havia feito, ficou mais desesperado ainda e se matou. O casal foi enterrado em cemitérios diferentes.

De repente, moradores da cidade começaram a dizer que a lápide de Carl parecia estar presa em uma corrente. Pouco tempo depois, as primeiras vítimas do fantasma de Carl começaram a aparecer, sendo que a primeira delas foi um garoto que atirou pedras à lápide. Quando voltava para casa, o menino perdeu o controle de sua bicicleta e acabou caindo. A correia da bicicleta serviu para estrangular o garoto.

Uma semana após o ocorrido, a mãe do menino, com a ajuda de um machado, destruiu a lápide e, no mesmo dia, enquanto já estava em casa e estendia roupas, a corda do varal simplesmente arrebentou e a estrangulou. Quando a polícia foi ao cemitério, encontrou a lápide ilesa.

Outras três pessoas que tentaram acabar com a lápide de Carl foram mortas estranguladas. Depois disso, ninguém mais ousou se aproximar do local. Aos poucos, os corpos enterrados nas sepulturas próximas foram removidos e, nos anos de 1950, a sepultura de Carl foi completamente destruída. Não há relatos de mortes ligadas a ele desde então.

Lenda as bruxas


                                                                    As bruxas

Lenda as bruxas

A Bruxa para as crianças é a figura clássica da mulher velha, alta e magra, corcunda, queixo fino, nariz pontudo, olhos pequenos e misteriosos, cheia de sinais nos cabelos e manchas na pele.

O principal trabalho das Bruxas é carregar meninos que teimam em não dormir cedo, ou em alguns casos, mantendo os vestígios do mito de origem Europeia, sugar seu sangue sem que ninguém a veja, já que é capaz de se tornar invisível. No Norte do país ela é conhecida como Feiticeira.

Para evitar que a Bruxa entre numa casa, deve-se riscar nas portas os símbolos cabalísticos, ou seja, o sinal de Salomão, que é uma estrela de seis pontas feita com dois triângulos, ou a estrela de cinco pontas, que é o sagrado pentágono citado por Cornélio Agripa [2], ou ainda as palhas secas do Domingo de Ramos postas em forma de cruz. Novelos de fios da fibra do Caroá, espécie de planta usada para fazer barbantes, linhas de pesca e tecidos, também serve.

E ao encontrar o novelo à sua frente, A Bruxa então se vê obrigada a parar, e só entrará naquela casa, após contar fio por fio daquele feixe de fibras do Caroá ou Gravatá.

A tradição é a mesma na Europa. Em Portugal é um molho de fios. Na Itália, mata-se um cachorro, e a Bruxa é então obrigada a contar os fios de cabelos do animal.

Com uma foice molhada na água benta ou outra lâmina, como uma faca, de forma compassada, de meia-noite ao primeiro cantar do galo, deve-se ferir o ar em volta do berço onde dorme a criança que está sendo sugada pela Bruxa.

Ao fazer isso, um golpe pode acertar a Bruxa e assim ela perde o encanto. Isso quebra suas forças e ela retoma sua forma humana desprovida de seus poderes malignos.

Em outros estados, Minas Gerais, estado do Rio de Janeiro e Goiás, a Bruxa se transforma em borboleta noturna (Mariposa), uma espécie amarelada que aparece quando o sol se põe.

Diz-se que a Bruxa é a sétima filha. Sempre aparece em torno do número Sete, número que tem um forte apelo místico desde o tempo dos magos Caldeus.

Lenda Sexta-Feira 13


                                                                    Sexta-Feira 13

Sexta-Feira 13


"Superstição" vem do latim superstitio, que significa "o excesso", ou também "o que resta e sobrevive de épocas passadas". Em qualquer acepção, designa "o que é alheio à atualidade, o que é velho". Transposto para a linguagem religiosa dos romanos, o vocábulo "superstitio" veio a designar a observância de cultos arcaicos, populares, não mais condizentes com as normas da religião oficial. O número 13 é tido ora como sinal de infortúnio, ora de bom agouro. Que dia e hoje.net

A superstição que ronda o número 13 é, sem dúvida, uma das mais populares. Sua origem é pagã, e não cristã, como muitos pensam, e remonta a duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve no Valhalla, a morada dos deuses nórdicos, um banquete para o qual 12 divindades foram convidadas. Loki, deus do fogo, ficou enciumado por não ter sido chamado e armou uma cilada: ludibriou um deus cego para que este ferisse acidentalmente o deus solar Baldur, que era o favorito de seu pai, Odin, o deus dos deuses. Daí surgiu a idéia de que reunir 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

A associação com a sexta-feira vem da Escandinávia e refere-se a Frigga, a deusa da fertilidade e do amor. Quando as tribos nórdicas e alemãs foram obrigadas a se converter ao cristianismo, a lenda transformou Frigga em bruxa, exilada no alto de uma montanha. Dizia-se que, para se vingar, ela se reunia todas as sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio, num total de 13 entes, para rogar pragas sobre os humanos. Isso serviu para incitar a raiva e a animosidade das pessoas contra Frigga, embora nem sequer existissem figuras malignas como o Diabo nessas culturas. Como a sexta-feira era um dia consagrado à deusa e, portanto, ao feminino, o advento do patriarcado fez com que esse dia fosse o escolhido para ser um dia amaldiçoado, como tudo o que dizia respeito às mulheres - a menstruação, as formas arredondadas, a magia, o humor cíclico, o pensamento não-linear etc.

A Última Ceia, portanto, é uma posterior releitura dos mitos originais, onde havia 13 à mesa, às vésperas da crucificação de Jesus, que ocorreu em uma sexta-feira. O 13º convidado teria sido o traidor causador da morte de Jesus, exatamente como Loki foi o causador da morte do filho de deus.

A idéia do 13 como um indício de má sorte surge da concepção que o judaico-cristianismo tem da morte, que não é, necessariamente, a idéia que Jesus teria tido. Especula-se, inclusive, que Jesus, sendo um sábio iniciado, possa ter estipulado o número de pessoas à mesa em 13 precisamente por causa da magia do número. Nas cartas do tarô, o Arcano 13 é a carta da morte, até por uma possível associação com as letras hebraicas. Estudiosos da prática interpretam a carta como um sinal de mudanças de pontos de vista, de formas de viver, e profundas transformações internas e externas. Mesmo quando se refere à morte física, na concepção religiosa, esta não representa um fim em si mesma, afinal os povos antigos viam a morte como transmutação, uma passagem para outro mundo ou plano de existência, em geral com uma conotação evolutiva. Por esse motivo, as tradições de magia ocidental, como a Wicca (bruxaria moderna), sugerem o número de 13 participantes em rituais.

Superstições

Muitas pessoas evitam viajar em sexta-feira 13; a numeração dos camarotes de teatro omite, por vezes, o 13; em alguns hotéis não há o quarto de número 13 - este é substituído pelo 12-a. Muitos prédio pulam do 12º para o 14º andar temendo que o 13º traga azar. Há pessoas que pensam que participar de um jantar com 13 pessoas traz má sorte porque uma delas morrerá no período de um ano. A sexta-feira 13 é considerada como um dia de azar, e toma-se muito cuidado quanto às atividades planejadas para este dia.

Mas há também os que consideram o número 13 como da sorte. Um exemplo conhecidíssimo do brasileiro é do auxiliar-técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Mário Jorge Lobo Zagallo.

O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.

Fontes: Revistagalileu.globo.com


Lenda do Sol


                                                              A Lenda do Sol

A Lenda do Sol

Existia apenas escuridão na Terra e só as estrêlas pequenas é que brilhavam!
Mas havia tambem uma indiazinha que se chamava Lilandra e gostava de dançar em homenagem àquela estrelinha tão fraquinha e rosada que aparecia no céu.
Muitos índios não entendiam porque ela fazia aquilo. Eles achavam que ela estava provocando a ira dos deuses que davam comida e abrigo para a aldeia.
Uma reunião foi feita, inclusive com seus pais, e decidiram que se ela dançasse de novo seria severamente punida, pois ela estava colocando em risco toda a aldeia.
De nada adiantou alertá-la, pois ela continuava dançando e ainda dizia:
- Sabe...? Um dia aquela estrelinha será muito forte e vai iluminar todo mundo!
Isso irritou muito o chefe da tribo que decidiu puní-la afastando-a da aldeia.
Ela foi andando, e chorava muito.
No meio da floresta ela parou, perto de um riacho. Seus olhos ainda lacrimejados. Olhou para a água e viu o reflexo da estrelinha.
Com uma tristeza enorme, ela pulou de encontro ao reflexo e nunca mais submergiu daquele riacho.
A noite começou a virar dia.
Os índios, assustados, cantavam e dançavam para seus deuses, procurando a salvação.
Aos poucos, caíam... Pois estavam morrendo de calor e de sede.
Aquela estrelinha agora tinha um brilho täo forte que os índios que olharam para ela ficavam cegos.
Essa tribo desapareceu completamente...
Lilandra ainda está com o Sol! É só fechar os olhos quando o Sol estiver bem forte e sentirá alguém passando por volta dele... ela estará lá sempre, para proteger aquela estrelinha que nos dá luz e calor!


Lenda as danças folclóricas

                                                              Danças folclóricas

Danças folclóricas.

A dança é conhecida por ser uma espécie de manifestação da cultura de cada região ou de algum grupo de pessoas. É caracterizada pela formação de passos que são acompanhados por algum ritmo musical.
A dança folclórica particularmente é caracterizada por uma sequência de passos que transmitem uma dança de forma social com base nos costumes e na tradição de um povo, sendo passada de geração a geração.

Principais Danças do Folclore
Dentre as principais danças folclóricas existentes no Brasil, algumas delas se destacam, como:
Samba de Roda
É uma dança que se assemelha muito a capoeira. Foi originada através do ritmo africano “semba” que reunia diversos passos e sons da África. É dançada ao som de berimbaus, atabaques e outros instrumentos de percussão. Quando o samba de roda foi trazido para a Bahia primeiramente, algumas adaptações foram feitas, reunindo além da dança e dos sons, a magia também da poesia. Hoje o samba de roda é conhecido no mundo inteiro.
Fandango
No Paraná o Fandango é uma festa típica dos caboclos e pescadores que habitam a região litorânea do estado. É determinado por um conjunto de danças chamadas (marcas), que podem ser bailadas(dançadas) e batidas (sapateadas, usando tamancos de madeira) e algumas valsadas.
Há registro de muitas marcas de Fandango, próprias para cada região em que é dançado. Anu, Xarazinho, Xará-grande, Queromana, Tonta, Chamarrita, Andorinha, Cana-Verde, Caranguejo, Vilão-de-Fita, Lageana, Sabiá, Tatu, Porca e
muitas outras variando conforme a região.
A letra dos estribilhos é fixa, mas os versos são improvisados na hora dependendo da capacidade do cantador.
Era costume dançar o Fandango principalmente no período do carnaval. Já que são quatro dias de folia.
Antigamente se dava o nome de entrudo ao folguedo carnavalesco. Durante esses quatro dias a população do litoral paranaense não fazia outra coisa senão “bater” Fandango e comer o “Barreado”, que é uma comida originalmente do litoral paranaense à base de carne e toucinho e cozido em panela de barro.
Maracatu
O maracatu é uma doença típica do Nordeste que simboliza a adoração pelos orixás. É uma dança onde todos saem fantasiados com seus devidos trajes e saem dançando pelas ruas, passando de mão em mão a “calunga”, boneca de pano presa em um bastão. É uma dança natural do carnaval e que teve sua origem em Pernambuco.
Frevo
É uma dança de carnaval de rua típica também de Pernambuco e é caracterizada por movimentos rápidos, aonde todos os indivíduos carregam consigo uma sombrinha colorida tal qual sua roupa. É uma dança que acompanha músicas tocadas geralmente apenas por surdos e sopros. Alguns acreditam que o frevo é a junção de diversas danças, outros acreditam que o frevo sofreu influencia diretamente da capoeira. Independe da sua origem, é uma dança que reúne diversos foliões com o mesmo objetivo, dançar e se divertir.
Baião
É uma dança que teve origem a partir do grande sucesso do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga que cantava uma música intitulada “Baião”. Essa dança é característica do sertão nordestino que acabou sendo levada para todo o mundo. É uma dança agitada que se dança em pares, se assemelhando ao forró nordestino.
Catira
A catira é uma doença tipicamente gaúcha que teve sua origem através de influencias de diversas danças espanholas, inglesas e também africanas. É uma dança caracterizada por palmas e sapateios extremamente sincronizados formando assim uma coreografia. Todos os dançarinos, os chamados “catireiros”, se vestem iguais, trajando botas e muitas vezes chapéus.
Quadrilha

A Quadrilha é uma dança que simboliza o período de festas juninas. A cada festa junina organizada, são também organizadas as quadrilhas. A quadrilha é realizada em pares que seguem os dizeres de um responsável por ela. É realizada com a música tema da festa junina sendo somente instrumental e seguem um padrão, podendo ser adaptada dependendo de cada festa junina e de cada lugar aonde ela é realizada.

Lenda o sete-cuias

                                                                        Sete cuias
Lenda o sete-cuias

Contaram-me pescadores de Sambaqui e Ponta Grossa que, no pontal dos Ratones, por eles considerado assombrado, noite velha, ouvem-se rufos de misteriosos tambores e que também costuma aparecer um vulto negro a pedir, por acenos, passagem aos canoeiros que se avizinham e perlongam aquela estirada língua de areia. Acontece que, ao embarcar a estranha e silenciosa figura, a canoa se torna de tal maneira sobrecarregada, que não mais avança apesar das fortes e continuadas remadas do tripulante: começa a encher-se d’água e a afundar. Nessa ocasião o malvado negro, que é apelidado de "Sete-cuias" dá uma pavorosa risada e desaparece, deixando o mísero canoeiro a debater-se nas ondas.

Lenda da serpente cabeluda

                                                                Serpente cabeluda


No penhascoso costão da enseada de Imbituba existe uma tenebrosa lapa a que dão o nome de "Buraco da Cobra". Ali. - segundo diziam os antigos — se aninhava enorme e horrível serpente, dotada de farta cabeleira e que, à noite, fazia grandes estragos na criação das redondezas. No tempo em que existia naquele porto uma Armação de Baleias, havia um negro, empregado nela, que aos domingos e dias santos fugia de ouvir a missa para meter-se naquela furna e ali entreter-se em pentear e fazer tramas na cabeleira do apavorante monstro. Apontavam-no como feiticeiro e ter partes com o demônio, mascarado naquela horrenda e temível cobra. Um belo dia o negro e serpente desapareceram sem deixar vestígios.

Lenda o cabeleira

                                                       
                                                                       O cabeleira
O Cabeleira
O romance não se ocupa apenas de pura ficção, conta a vida de José Gomes, O Cabeleira, cujo pai, Joaquim Gomes, foi um temeroso bandido. Pai e filho, associados a outro delinquente, Teodósio, roubam e matam sem dó nem piedade. As populações paupérrimas, com o pouco que tinham, eram forçadas a lhes dar alimento, dinheiro e sangue. O grupo decide assaltar a vila de Recife e a população, sabendo que os bandidos se aproximam, trata de fugir para o mato. Os que não têm para onde ir, oferecem aos criminosos hospedagem.

Cabeleira, nessa época, tinha vinte e dois anos. Seus comparsas vão armados de facas, bacamartes e pistolas em direção à vila de Recife. Mais experiente, Teodósio é o primeiro a entrar no lugarejo, marcando a ingazeira da ponte, como local de encontro. A vila era pouco desenvolvida, por isso os esparsos moradores trancam-se cedo em suas casas, temendo roubos e assassinatos tão comuns na região.

Pai e filho chegam ao bairro da Boa Vista ao anoitecer. Como não sabiam que os habitantes, por ordem do governador, deviam colocar luminárias em suas casas, festejando a abolição dos jesuítas, ficam alarmados, pensando que serão descobertos. Mas logo se encontram com Teodósio, que rema uma canoa. Era 1º de dezembro de 1773. O povo festejava, passeando pela ponte iluminada de Recife, quando um deles reconhece o Cabeleira e se põe a gritar. A multidão começa a se dispersar desordenadamente, gritando, atropelando-se.

Os dois malfeitores apanham suas facas, o Cabeleira grita que chegou e vem acompanhado do pai que, sem pestanejar, dá com o facão sobre a cabeça de um passante, espirrando sangue no rosto do matador. O filho não entende porque o pai fez aquilo, mas o degenerado e infeliz lhe diz que ali são mal-queridos e, portanto, é preciso fazer o trabalho bem feito. Incentivado, Cabeleira sai ferindo a torto e a direito.

Os soldados da infantaria chegam e o povo preso na ponte, não tendo para onde fugir, lança-se às águas e logo os malfeitores, também, encurralados, fazem o mesmo. Um dos soldados é atingido pela vara de um canoeiro e desce correnteza abaixo. Teodósio foi quem o assassinou, enquanto buscava os comparsas. Em breve, estão todos na canoa com as armas na mão. Joaquim e o filho se encontravam na ponte para dar cobertura a Teodósio, que estava assaltando um armazém. Com a confusão, o velho assaltante teve tempo de praticar o furto desejado e, ainda, salvar os dois amigos, lançados à escuridão do Rio Capibaribe.

A violência do Cabeleira é incentivada pelo pai desde tenra idade. Aos 16 anos o menino demonstra extrema crueldade. Nessa época, mata de forma violenta Chica, uma mameluca, companheira de Timóteo, dono de uma venda de artigos roubados.

Chica, enfurecida, porque o cavalo do rapaz estava comendo sua horta, dá uma forte pancada no animal que sai correndo desabaladamente. Não contente, a mulher passa a dirigir insultos ao bandido, e este de raiva lhe dá uma surra tão grande que ela acaba falecendo. Sua valentia fica sendo conhecida por todos, pois nesse mesmo dia, tinha feito um roubo, assassinado um comerciante e deixado, quase mortos, dois soldados.

Timóteo jamais brigou com o malfeitor, pois o temia. Seu estabelecimento passa a ponto de encontro e venda dos produtos de roubo do trio. Nessa taberna, na ponte dos Alagados, escondem-se os três, após a confusão na vila de Recife. Mas, logo são sobressaltados pelo semblante desfigurado de Teodósio, que descobre ter deixado o dinheiro roubado no camarote da canoa que tinha desaparecido. Notam que dois meninos retornam com ela. Gritam para eles, mas os garotos, amedrontados, abandonam o barco, carregado pela correnteza, e se põem a correr. Cabeleira, pensa no dinheiro e atira certeiramente nas costas de um deles, mata o segundo a tiros, enquanto, sorrateiramente, Teodósio oculta de seus comparsas o fruto do roubo.

Segundo a tradição, o Cabeleira tinha boa índole, herdada da mãe, a fraca Joana. Na infância, Joaquim ensina ao filho a matar os animaizinhos, entregando-lhe uma pequena faca para ser usada contra todos aqueles que o provocassem: fosse velho, moço, mulher ou criança. A mãe se esforça para colocar o menino no caminho do bem e amor ao próximo. O marido decide partir levando a criança. Cabeleira fica abatido com a notícia, mas despede-se da querida amiga de infância, Luisinha, prometendo-lhe, quando voltar, não fazer mal a mais ninguém.

Luisinha era uma órfã, criada pela viúva Florinda. A menina vai crescendo, ao mesmo tempo em que a fama do Cabeleira e do pai se fortalece. A cada novo terror, ela sente-se triste e angustiada, recordando a imagem do antigo amigo. Até que, ao fim de uma tarde, quando vai buscar água, se encontra com o Cabeleira, que mata Florinda, quando esta vem em defesa de Luisinha. O bandido, não reconhecendo a moça, pretende levá-la consigo. Ela se apresenta e ele a liberta, dizendo que logo retornará para uma conversa.

Liberato, um proprietário de terras, arrasadas pelos bandidos, reúne-se com outros moradores queixosos e propõe atacarem o bando do Cabeleira, mas os homens se negam. Liberato não desiste e acompanhado de seus dois filhos, Ricardo e Sebastião, mais o genro, Vicente, parte à caça dos malfeitores. Um de seus vizinhos conta o plano ao bando. Ao chegarem à clareira dos malfeitores, estes já os esperam e os liquidam.

Dias mais tarde, quando o velho índio, Matias, conhecedor das matas, vai em busca do grupo, encontra seus corpos. Retorna à casa do morto acompanhado pelo pai do Cabeleira que, a qualquer custo, deseja entrar onde se encontram as mulheres, esperando por seus familiares. Luísa, também, aí está, assistindo Florinda a expirar, após tê-la encontrado ainda com vida. Matias é morto avisando às mulheres sobre o ocorrido e sobre a presença dos bandidos.

As cinco mulheres entram em pânico, enquanto Joaquim esmurra a porta, gritando para que elas saíssem. Percebendo que vão atear fogo a casa, elas decidem ficar.

Morrem no incêndio, mas Luísa sai, carregando às costas a morta Florinda. Joaquim quer a moça para si, mas o filho enfrenta ferozmente o pai que decide perdoar seu desafio, enquanto o bando evita os policiais. Cabeleira abraça e beija ternamente Luisinha, fugindo com ela para a mata.

Timóteo, forçado pelos policiais, leva-os até o esconderijo do bando, deixando o Cabeleira e Luísa nas matas. As milícias volantes cercam a região da província de Alagoas até a Paraíba, prendendo todos os ladrões, malfeitores e aterrorizadores das populações há anos, inclusive Joaquim e Teodósio. Entretanto, o povo ainda se sente ameaçado, porque o Cabeleira está livre.

O bandido busca água e comida para a amada que o impede de matar as pessoas que cruzam seu caminho. O malfeitor deseja agradá-la , por isso joga fora o bacamarte e a faca como prova de que jamais fará mal a ninguém, reza e se arrepende de todo o mal causado. Uma manhã, ao despertar, encontra a companheira morta, vítima de queimaduras no peito, por tentar salvar Florinda, de febre e da longa caminhada.

Estupefato, o malfeitor descobre a ferida oculta com um lencinho, doido de dor, chora amargamente.

Cabeleira ouve uma corneta e percebendo que a milícia está em seu encalço, embrenha-se mata a dentro, largando o corpo de Luísa para trás. Marcolino, um dos moradores, leva os soldados para o mato, mas não consegue localizar o bandido.

Desapontado, resolve agir por conta própria; decidido a caçar o delinquente a qualquer custo. Vai na direção de Pau D' alho, quando avista o malfeitor penetrando no canavial. Este já sabe que está cercado e a saída controlada. O cerco dura quase três dias, quando, finalmente, se entrega ao chefe, o capitão-mor Cristóvão de Holanda Cavalcanti, que lhe dando voz de prisão, leva-o para sua casa, antes de encaminhá-lo à prisão mais segura, em Recife.

A esposa do capitão-mor fica comovida com a dor e a música que saem da viola do Cabeleira e implora ao marido para deixar escapar a vítima da violência paterna. Mas Cristóvão de Holanda cumpre seu dever. Decorrido um mês, O Largo das Cinco Pontas, em Recife, ostenta a forca que fará justiça. Joana, a mãe do Cabeleira, implora para vê-lo, mas não lhe permitem. Vai para a praça aguardar o filho e chorar sua dor. Ele aparece pálido e diz arrepender-se do que fez, despede-se, dando adeus à mãe, que morre do coração entre as mulheres da praça.

A morte dos bandidos não inibe a manifestação de outros malfeitores. O narrador pergunta: 'De que serviu pois a provisão régia?'. E, acrescenta: ' a pena de morte, que as idades e as luzes têm demonstrado não ser mais que um crime jurídico, de feito não corrige, nem moraliza'. Atribui aos crimes cometidos por Cabeleira à pobreza e ignorância, reclamando da sociedade o dever de dar a educação a todos e de organizar o trabalho. Aproveita, também, para defender os escravos que, levados pelos açoites e condição servil, matam seu senhor por serem vítimas da pobreza e degradação social.
Franklin Távora

Lenda do Milho


A Lenda do Milho

A lenda diz que em tempos difíceis, a seca afastava a caça que fugia em busca de água, o rio secava e não tinha peixe, na terra dura não brotava uma semente, a fome e a desolação tomava conta do povo Tupi, que clamava a Tupã dias melhores.
Vendo tristeza de seu povo, o chefe da tribo, jurou que ia trazer novamente a alegria a sua tribo.
Ele daria sua vida a Tupã pelo seu povo e a chuva cairia novamente e molharia as sementes que verdinhas nasceriam, os rios se encheriam corriam fortes e cheios de peixes, a caça voltaria e a aldeia festejaria novamente a fartura.
Mas para isso era preciso que ele desse sua vida por seu povo.
E assim morreu, deixando um desejo que depois de morto toda a tribo arrastasse seu corpo por até um lugar distante onde o verde cobrisse a terra o enterrassem ali.
A a tribo fez como ele pediu, arrastando o corpo do chefe da tribo por léguas até chegar em uma planície verde e quente, enterraram seu corpo cansado.
Passado alguns dias depois notaram que na cova do chefe da tribo nascia uma planta vigorosa e forte e se espalhava pelo campo em pouco tempo espigas douradas cobriam toda a terra.
Quando as espigas ficaram amarelas e brilharam como sol os índios colheram e se alimentaram e denominaram de milho, assim a riqueza voltou para aquele povo que nunca mais se desanimou.
E assim surgiu o milho.

Lenda do Tesouro da Fazenda do Retiro MG

                                              Lenda do Tesouro da Fazenda do Retiro MG

Lenda do Tesouro da Fazenda do Retiro - Minas Gerais


Fazenda do Retiro em Mariana Minas Gerais , era conhecida como mal assombrada . Altas horas da noite arrastavam, pela casa, correntes de ferro pesadas e ouviam-se os lamentos dos escravos torturados pela flagelação que dilacerava os corpos dos escravos.
Um dos últimos moradores do velho solar, Antônio Fernandes Ribeiro do Carmo, foi o único que teve coragem de dormir na Fazenda, a fim de constatar o fenômeno.
Fumando tranquilamente, em dado momento, ouviu um grito de alarme. Corajosamente entrou pela casa adentro, no escuro, intimando os que o pertubaram, para o devido acerto de contas:
- Venha e diga logo o que deseja, alma de Deus! ...
- Posso sair?
- Sim - respondeu Ribeiro do Carmo.
À sua frente, à luz baça do azeite, caiu um braço humano. Continuou Ribeiro do Carmo:
-Sim, pode cair, mas não à prestação. Venha tudo de uma só vez.Em cada lugar do quarto caiu uma parte de corpo humano, caindo finalmente a cabeça, que lhe falou tranquilamente:
- Procure suavizar a pena dos que padecem no outro mundo , porque se negaram a socorrer os necessitados embora acumulando riqueza. Ajuntaram muito ouro que não puderam carregar. Nesta fazenda está oculto um grande tesouro, que a ganância dos condenados escondeu.
Em seguida ruflou suas asas luminosas em busca do além.
No outro dia Ribeiro do Carmo espalhou a notícia assanhando a cobiça de populares. Arrombaram o portão dos fundos e alojaram-se na fazenda. Um gemido forte apontou o lugar exato em que se encontrava centenas de barras de ouro.

Lenda do Halloween

                                                                    Halloween

A Lenda do Halloween, é muito popular nos Estados Unidos e Inglaterra, celebrada no dia 31 de outubro.
Dia das bruxas.

O Halloween acontece nas noites dos dias 31 de Outubro que são geralmente celebradas com festas a fantasia, fogueiras e com crianças fantasiadas de monstros, fantasmas, bruxas, etc., visitam as casas e recebem doces e dinheiro (brincadeira de "trick or treat", "travessuras ou doces").
Costumam furar aboboras em forma de face humana e dentro colocam velas acesas para dar a ideia de terror.
Os sacerdotes Druidas da Gra-Bretanha Antiga acreditaram que as bruxas, demonios e espritos de pessoas mortas ficavam pairando na vespera de 1 de novembro.
Para se proteger dos maus espiritos, os Druidas ofereciam a eles coisas para comer e se disfarcavam com mascaras, para que os espritos nao lhes fizessem mal. Levado para os Estados Unidos pelos colonizadores, o Halloween, hoje em dia, eh uma das festas mais populares em muitos paises, inclusive aqui no Brasil.

A igreja catolica designou o dia 1 de novembro para honrar todos os santos (All Saints or All Hallows). A noite anterior ao Dia de Todos os Santos (All Saints Day) era chamada Noite de Todos os Santos (All Hallows Even). Esta expressao (All Hallows Even) foi abreviada para Halloween.
Na Vespera do Dia de Todos os Santos.