quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Lenda o que seria Michael Jackson?


O que seria Michael Jackson?

O que seria Michael Jackson? Primeiro, Michael Jackson teria morrido nos anos 80 depois de sofrer um acidente ao fazer um comercial da Pepsi, Michael teria morrido. Mas as histórias não pararam por aí. Disseram que ele foi substituído por um robô. Logo depois da sua transformação radical ele virou um alienígena com o objetivo de controlar as massas. Também espalharam uma história onde ele o astro teve que fazer um re-implante de nariz depois de uma cirurgia mal sucedida. Durante sua vida foi uma infinidade de histórias fantásticas envolvendo sua figura. Mesmo depois de morto, as histórias continuam a surgir. Agora dizem que ele não morreu…efeito Elvis

Lenda o que é lenda?



Lenda é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da imaginação das pessoas que as criaram.

Lendas e folclore brasileiro 

Lenda Xuxa teria um pacto com o diabo?


Xuxa Tem Pacto Com O Diabo.

A rainha dos baixinhos começou sua escalada para a fama nos anos 80 e não faltaram teorias conspiratorias para explicar sua ascensão meteorica ate o estrelato. A mais celebre dizia que Xuxa teria feito um pacto com o demonio e, por isso, colocava mensagens satanicas subliminares em suas musicas. Um de seus maiores sucessos, “Doce Mel”, diz no refrao: “doce, doce a vida e um doce”. Se o disco for tocado no sentido anti horario, garantem os conspirologos, da para ouvir “sangue, sangue, sangue”. Testemunhas da epoca juravam de pes juntos que viram Xuxa num centro de macumba em Niteroi (RJ), onde ela faziam seus pactos com o diabo. Não so isso: diziam que a boneca da Xuxa ganhava vida a noite e matava crianças incautas. Uma das historias mais malucas era a de que uma menina havia ganhado uma dessas bonecas e a mae so permitiu que ela abrisse o presente no dia seguinte, data do seu aniversario. Mas, quando o dia amanheceu, a mae encontrou sua filha morta na cama, com a boneca no colo e uma faca ao lado. Essa historia de arrepiar se passou com a boneca menor. Já a maior sufocava as crianças com suas longas pernas. Ha quem afirme que Xuxa vem de “oXUm” e “oXAlá”. É por isso que a apresentadora costuma se refirir a Deus como “o cara lá de cima”…


Lenda Urbana a Realidade


 De Lenda Urbana a Realidade.


Sabe o lance dos “pardais”. Existia um boato que eles eram colocados estrategicamente e de forma indevida para captar dinheiro para uma “Máfia”. Por anos, anos e mais anos, diziam que isso era bobagem do povo imprudente, que levava as multas e choravam para não pagar. Desde o primeiro “pardal” instalado no trânsito de Curitiba, diz a lenda urbana que, como tudo no Brasil, até para um sofisticado sistema informatizado de fiscalização “tem um jeitinho”. Quando alguém alegava que sabia das tramóias , a notícia sempre vinha do amigo do primo do vizinho e nunca ia para frente, nem era levada a sério. E a lenda urbana que os radares eram colocados para roubar de forma “legal” (um tanto contraditório mas não existe outra palavra senão roubo para essa ação descarada e sem vergonha) dos motorista que por vez só sabiam da multa quando chegava os avisos em suas casas. Lógico, a maioria da população dizia: “Isso é besteira…viu a reportagem do fulano de tal dizendo que é um esquema totalmente seguro e planejado”. Até que esses dias o Fantástico resolveu investigar e ver até que ponto existia verdade nesses boatos. E deu no que deu. O interessante das lendas urbanas são justamente isso: você nunca sabe até que ponto elas são verdadeiras e até que ponto são meros boatos. As vezes, como nesse caso, ela pode guarda muitas verdades.

Lenda tatuagens de LSD- EUA


Tatuagens de LSD- EUA.

Diz a lenda que houve uma apreensão nos EUA, em 1980, de 4 mil cartelas de ácido lisérgico com a cara de Mickey Mouse, a história diz que traficantes vendiam transfers com desenhos infantis nas portas das escolas – mas as figuras viriam, digamos, “batizadas”. Assim, as crianças se tornariam viciadas e passariam a comprar mais tatuagens. Lembra a história do pipoqueiro?

Lenda Paul McCartney


Paul McCartney morreu em 1966 e foi substituído por um sósia.

Em 1966, logo após o lançamento de Revolver, os Beatles pararam de excursionar em virtude da dificuldade de tocar ao vivo os arranjos cada vez mais complexos e inusitados. Este fato aliado a um acidente de moto sem maiores consequências sofrido por Paul McCartney deu origem ao maior e mais duradouro boato de todos os tempos, o de que Paul McCartney havia morrido e sido substituído por um sósia.Centenas de matérias em jornais e mesmo livros foram lançados sustentando a morte de Paul. As pessoas que acreditavam nisto se baseavam em centenas de pistas que haveriam sido deixadas de propósito pelos três beatles restantes nas gravações e filmes posteriores da banda.

Lenda o que é folclore?




Folclore.

Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte da sua História.

Qual a origem da palavra "folclore"?
A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lor". Esse termo passou a ser utilizado então para se referir ás Tradições, Costumes e Superstições de classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas  classes dando ao folclore o status de HIstória não escrita de um povo.

Lenda crocodilos na tubulação





Crocodilos na tubulação – New York


As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje

Lenda Monstro de Flatwoods





Monstro de Flatwoods – Braxton Country, Virginia


Os EUA tem o seu próprio ET de Varginha. Ele fica em Braxton Country, Virginia. Dizem que em 12 de setembro de 1952, houve um acidente com um UFO na cidade. As pessoas correram para floresta que se depararam com uma criatura de 10 metros de altura, olhos esbugalhados, um brilho avermelhado circulando o seu corpo e com a pele verde. Sua cabeça tinha o formato de um Ás de Espadas. Ao avistar os humanos sua cabeça expandiu. Os habitantes assustados com o ser, fugiram correndo de volta para cidade. Desde então os avistamentos de tal criatura na floresta são constantes. Uns dizem que ela pode ficar invisível. Outras dizem que ela se esconde e só sai a noite (mesmo com 10 metros de altura…). O fato é que a história agitou os cofres públicos da cidade durante um bom tempo. Hoje a história virou uma lenda urbana e os habitantes de Braxton temem entrar na floresta durante a noite, com medo de se deparar com o gigantesco ET.

Lenda Final do desenho Caverna do Dragão


Final do desenho “Caverna do Dragão”


Todos já ouviram falar no desenho caverna do Dragão que era Exibido na Globo. Todos sabem como eles vão parar nesse mundo. Eles entram em uma Montanha-Russa e que na verdade era um Portal. Mas mundo dos desenhos animados pode se ter de tudo. ANDOU circulando na internet sobre o último episódio, trigésimo da saga. Na verdade Caverna Do Dragão não teve nem 30 episódios, foram 27 de 83 á 86:
“um rumor de que o último episódio da série teria sido vetado por sua assombrosa revelação: na verdade, os personagens do desenho já estariam mortos desde o primeiro episódio, devido a um acidente no carrinho de motanha-russa no qual embarcaram. Os meninos teriam sido mandados ao inferno, sendo o Mestre dos Magos e o Vingador, as duas faces de um mesmo ser demoníaco, capaz de oferecer esperança e temor em um processo de crescente agonia psicológica. O boato ainda afirma que o dócil unicórnio Uni seria um agente espião, eventualmente responsável por impedir os meninos de regressar ao seu mundo. De tão famoso, o boato pôs em evidência os criadores da série, entre eles o roteirista Mark Evanier:
“Isto é totalmente falso! Apesar de vários possíveis finais terem sido discutidos, nenhum último episódio foi produzido de fato.”
Outro escritor, Michael Reaves, roteirista de sete episódios, complementa:
“Caverna do Dragão foi um desenho altamente sombrio para a sua época – tanto quanto é Gárgulas nos anos 90. Nós o levamos o mais distante que era possível para um programa infantil”. (…) “Os garotos não ficaram presos no inferno, nem o Mestre dos Magos é o demônio ou coisa parecida. Essa história toda é absurda.”
Michael Reaves foi o escritor daquele que, ao menos em script, é o final oficial das aventuras de Caverna do Dragão, tendo sido concebido antes mesmo do cancelamento da série.

Lenda Enigma do Número 11





Enigma do Número 11.


Esse lance de relacionar um evento com um número sempre aparece na Internet. Depois do tsunami no Japão, o enigma do número 11 voltou a circular pela internet. Veja o porquê:

World Trace Center 11 de setembro
O primeiro dos vôos que atingiu as Torres Gêmeas era o Nº 11, que levava a bordo 92 passageiros; a soma dos seus algarismos dá: 9+2 = 11.
As vítimas totais que faleceram nos aviões eram 254: 2+5+4 = 11.
E, como se não bastasse, o atentado de Madrid aconteceu no dia 11.03.2004. Somando estes algarismos dá: 1+1+0+3+2+0+0+4 = 11.
Este atentado aconteceu 911 dias depois do de New York. Somando os seus algarismos dá: 9+1+1 = 11.
Terremoto Haiti 11 janeiro
Terremoto Japão 11 de março
Final da Copa do Mundo 2010 calendario da Fifa 11 de julho
Inicio da Copa 11 de junho
11 Novembro 1918 fim da primeira Guerra Mundial
Primeira Missão da lua Apollo 11
Dia tão aguardado dia 21/12/2012, some 2+1+1+2+2+0+1+2 = 11

Logicamente, é tão arbitrária essa seleção que poderíamos utilizar outro número e conseguir uma série de eventos fantásticos. Porém tem gente que acredita que o número 11 tenha poderes místicos… aí vai da crença de cada um.

Lenda o menino e a cobra






Lenda o menino e a cobra.

Reza a lenda que na Bahia havia um menino que além de muito levado era também muito mentiroso e certo dia após aprontar muito foi colocado de castigo no porão da escola por sua professora…em todas as versões depois de um certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma cobra com ele mas como ele era muito mentiroso ninguém levou a sério…e a partir deste ponto a história apresenta algumas variações pois algumas versões contam que era uma cobra pequena mas venenosa que picou o menino,outras dizem que seria uma enorme sucuri que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento, há versões que dizem até que quando a professora entrou no porão ainda pode ver o pé do menino desaparecendo na boca da cobra…bem o final em todas as versões é o mesmo: a partir desta trágica data o fantasma do menino passou a assombrar os porões de diversas escola. É claramente uma derivação da versão mundialmente conhecida, do menino que gritava Lobo. No caso do Brasil, trocaram o lobo por uma cobra, uma adaptação regional, já que se falassem de lobo ninguém ia levar muito a sério.

Lenda o detector de fantasmas






EMF 6742 – O Detector de Fantasmas


A festa Halloween pode já ter passado, mas alguns fantasmas e espíritos ficaram presos na sua casa. As vozes e vultos assustam você? Saiba quantos deles ainda estão por lá utilizando o EMF 6742, um detector de campo magnético que funciona junto à rede wireless e verifica os níveis de eletromagnetismo no ar (EMF).?? Segundo especialistas, variações intensas nos campos eletromagnéticos estão diretamente relacionadas à presença de espíritos. Portanto, quanto maior o valor de EMF acusado pelo EMF 6742, maior a quantidade de espíritos que andam assombrando seu lar. Saiba quem anda provocando aqueles barulhos estranhos, vultos e batidas de porta na sua casa com o EMF 6742. E aí, vai arriscar? Se você quiser brincar um pouco com EMF e ver a verdade (ou mentira) por detrás de toda essa história, o site Baixaki, disponibiliza o download gratuito. Só tem um pequeno detalhe: ele só roda em Mac.

Lenda El Petizo






El Petizo


Fenômenos paranormais são objetos de um estudo para as pessoas que se dedicam a este tipo de investigação, mas também são de interesse para os leitores em geral: a localização em El Duraznito, situada 15 km a sudeste de Rosario de la Frontera, passa a ser um dos os locais onde “El Petizo”, um personagem místico descrito como uma sombra que ataca os caminhantes solitários no meio da noite, fez uma reaparição.
Seis créditos já foram documentados no Terminal da Cidade Salta envolvendo pessoas que receberam feridas que foram posteriormente tratados no hospital local. A maneira em que os ataques ocorrem é a mesma em todos os casos. A sombra desaparece quando alguém vem ao resgate da vítima. Estas histórias também coincidem com o fato de “El Petizo” parecer estar imune a feridas de faca, balas também parecem não ter qualquer efeito.
A mais recente vítima de um ataque de “El Petizo” foi a um menino que ia em direção a uma montanha de bicicleta, para visitar amigos e participar de uma caçada. Trazia consigo uma espingarda e uma faca. De acordo com a sua história, depois de adentrar na região, ele foi derrubado de sua bicicleta e descobriu que estava enfrentando uma sombra negra de aparencia visível a um homem em decomposição.
O jovem conseguiu posicionar sua espingarda e disparar dois tiros, mas quando ele viu que este não teve qualquer efeito, prontamente armou-se de sua faca e esfaqueou-o sem causar qualquer dano aparente. Assustado, o jovem tentou fugir. “El Petizo” bateu novamente nele sem dizer uma palavra, arrastando-o pelos cabelos para o lado da estrada. O jovem afirmou que nesse momento ele começou a gritar muito alto , sendo que isso é o que salvou ele: seu choro foi ouvido por um homem que estava próximo e se apressou a prestar assistência. Este homem chegou a ver uma sombra negra arrastando o menino pelo cabelo. A temerosa forma desapareu sem deixar rasto.
Em El Duraznito, o local onde a sombra sinistra aparece é delimitada pela entrada de uma fazenda, uma casa abandonada, e a uns mil metros de distância do local há um lugar conhecido como La Cueva de los Negros – uma formação rochosa ocupada há 800 anos pelos nativos da região.
“Podemos dizer que é uma área mística, uma vez que também houve relatos de luzes estranhas no céu, e muitos não têm dúvidas de que Discos Voadores poderiam estar envolvidos. Esse é o caso de um video foi feito há alguns anos atrás e enviado para a Força Aérea analisar, mas nenhuma resposta oficial foi anunciada pelos orgãos oficiais .Uma cópia deste filme está nas mãos das autoridades locais , explicou José Alvarez, bombeiro voluntário, um residente de Rosario de la Frontera.

Lenda os sanduíches do Mc Donalds seriam feitos de carne de minhoca?





Os sanduíches do Mc Donalds seriam feitos de carne de minhoca.


Segundo a lenda,o Big Mac,grande sucesso de vendas da Mc Donalds,seria recheado com carne de minhoca.Ainda segundo essa lenda o governo americano em acordo com a rede de fast food incentivou a alimentação por carne de minhoca. Como se sabe este tipo de carne é muito mais nutritiva e saudável do que a bovina. Lógico que nenhum americano temente a Deus experimentaria uma iguaria composta de carne de minhoca. Mas o que os olhos não veêm o estômago não sente.Isso tudo começou ainda no início da década de 70. O boato foi divulgado em uma grande rede de televisão americana e acarretou prejuízos imediatos a maior rede de fast food do mundo. O impacto sobre a marca foi tão grande que o Mc Donald’s sofreu na época uma redução de 30% em suas vendas.

Claro que a Mc Donalds se defende,dizendo que tudo não passa de invenção das mentes maldosas.

Lenda os meninos verdes



Os meninos verdes - Reino Unido


Esse mistério que virou uma lenda urbana, está há um bom tempo passando de geração. E, por isso que em algumas partes do Reino Unido, os camponeses tem o hábito de trancar os poços de suas propriedades quando não estão utilizando eles. A lenda tem origem numa história começou que dizem, ocorrem há muito tempo atrás; as duas notáveis crianças foram descobertas na vila de Woolpit, em Suffolk ? Reino Unido. O incidente se deu durante o regime do rei Stephen da Inglaterra (1135-1154), numa época difícil. Os camponeses estavam trabalhando quando as duas crianças, um garoto e uma garota, repentinamente emergiram de um fosso profundo. As pessoas ficaram de olhos arregalados diante do fato.
Estavam vestidas com roupas de material nada familiar e suas peles eram verdes. Era impossível falar com eles porque tinham um dialeto desconhecido. Os dois foram levados para o dono do feudo, Sir Richard de Caline. Obviamente, eles estavam tristes e choraram por vários dias.
Os pequenos esverdeados se recusaram a comer e a beber qualquer coisa até que alguém ofereceu feijão ainda no talo para eles. Eles sobreviveram comendo feijão por vários meses. Mais tarde eles começaram a comer pão. O tempo passou, o pequeno e esverdeado garoto entrou em depressão, adoeceu e morreu. A garota adaptou-se melhor a sua nova situação. Ela aprendeu a falar inglês e gradualmente sua pele foi perdendo a cor verde. Mais tarde se tornou uma saudável jovem e se casou.
Ela era sempre perguntada sobre seu passado e de onde tinha vindo, mas tudo que falava só fazia aumentar o mistério sobre suas origens. Explicava que seu irmão e ela tinham vindo de “uma terra sem sol”, com um perpétuo crepúsculo. Todos os habitantes eram verdes. Ela não tinha certeza exata onde se localizava sua terra. Ainda, ela chamava de “Luminous” a outra terra, que era cruzada por um “rio considerável” separando o mundo deles.
Também são inexplicáveis como as crianças apareceram naquele fosso. A garotinha disse que ela e seu irmão estavam procurando o rebanho do pai e seguiram por caverna escutando o som dos sinos. Vagaram na escuridão por um longo tempo até que acharam uma saída; de repente, eles ficaram cegos por um clarão de luz.
A luz do sol e a temperatura diferente deixaram-nos cansados; descansavam quando ouviram vozes, viram pessoas estranhas e tentaram fugir. Entretanto, não tiveram tempo de se mover da boca do fosso onde foram descobertos. As fontes originais dessa história são William de Newburgh e Ralph de Coggeeshall, dois cronistas ingleses do século 12.
Muitas explicações têm aparecido para o enigma das crianças verdes. Uma das teorias sugeridas é que as crianças eram imigrantes flamengas que sofreram perseguição. Seus pais teriam sido mortos e o garoto e a garota se esconderam na floresta. Esta idéia explicaria as roupas diferentes, mas não esclarece o fato das crianças falarem uma língua desconhecida, embora alguns habitantes locais achassem que era uma corruptela de flamengo.
Outros sugerem má nutrição ou o envenenamento por arsênico como a causa da pele verde. Também havia um rumor que um tio tentou envenenar as crianças, mas isso nunca foi confirmado. No entanto, outras pessoas como o astrônomo escocês, Duncan Lunan, sugeriam que as crianças eram alienígenas enviados de outro planeta para a Terra.
De acordo com outras teorias, as crianças vieram de um reino subterrâneo ou, possivelmente, de outra dimensão. Poderiam as crianças verdes de Woolpit ter vindo de um mundo paralelo, um lugar invisível ao olho nu? É importante lembrar que a garota disse que “não havia sol” no lugar de onde ela teria vindo. Disto se pode deduzir que ela habitava de um mundo subterrâneo. A verdadeira origem das crianças nunca foi descoberta e este caso continua um mistério.
Entre as teorias a que ficou mais famosa entre os camponeses foi a do mundo subterrâneo. Isso fez com eles adotassem o hábito de trancar os poços, pois acreditam ser a passagem desses seres para o nosso mundo. Essa lenda já foi mais difundida pelo Reino Unido, hoje se restringem há algumas regiões rurais. Hora ou outra, aparece uma cabra mutilada ou com ferimentos incomuns e a lenda volta a ganhar força.


Lenda pipoqueiro Cheirado





Pipoqueiro Cheirado


Não sei quem inventou essa lenda mas uma coisa é certa: fez por maldade. Pobre dos pipoqueiros que sofreram por causa dessa história mal contada. No final da década de 80, boatos começaram a rodar pelo Brasil, dizendo que os pipoqueiros estariam usando cocaína nas pipocas. Artimanha de traficantes ávidos por nova clientela, eles salpicavam a pipoca vendida nas portas das escolas com cocaína, em vez do tradicional sal. A ingestão da substância ilegal faria com que o petiz, enroscado na armadilha do vício, voltasse a comprar pipoca sempre do mesmo vendedor. E cada vez mais! A dúvida é: qual o lucro do pipoqueiro nessa história toda? Vendia a pipoca barato e comprava a cocaína custando os olhos da cara?



Lenda o Ladrão de Orgãos


Ladrão de Orgãos – Mundo


Muito embora o grosso das histórias relacionadas à essa lenda seja de uma ladra de rins, na verdade foram muitas as versões e o ponto em comum entre elas era a de uma bela mulher que enganava suas vítimas, seja elas crianças ou adolescentes sedentos por sexo. A vítima acordava numa banheira cheia de gelo, com uma cicatriz enorme devido o roubo dos seus rins. Na versão das crianças, elas apareciam dias depois na porta de suas casas com a enorme cicatriz nas costas. A história ficou bastante conhecida e até ganhou um apelo totalmente negativo para o Brasil no filme americano “Turistas”.

Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias. Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro. Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas. Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte. Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor. Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida. Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518″. Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo. Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro “Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine”. A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.) Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias. O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições. Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.

Lenda o fradinho da mão furada






O fradinho da mão furada



O Fradinho-da-mão-furada é uma personagem mística de uma das lendas portuguesas, uma espécie de duende caseiro. É um ser que tanto concede favores e benefícios como engana e prega partidas. Tem na cabeça um barrete encarnado, entra nos quartos de dormir, durante a noite, através do buraco da fechadura das portas e escarrancha-se à vontade em cima das pessoas, frequentemente causando grandes pesadelos.

"Uns me chamam Diabinho da Mão Furada e outros Fradinho, por alguns de nós termos as mãos tão rotas de liberalidades, que em muitas casas onde andamos fazemos ferver o mel, crescer o azeite, aumentar-se os bens, lograrem-se felicidades e, sobretudo, quando no-lo merecem com a boa companhia que nos fazem, descobrimos tesouros escondidos aos donos das casas em que andamos"

Lenda O Cachorro de Dom Bosco



O Cachorro de Dom Bosco – Itália


Muita gente conhece o italiano João Melchior Bosco, o padre que ajudava crianças pobres da cidade de Turim. Aqui o Brasil, existe a obra dos Salesianos, onde existem várias instituições escolares, Oratórios e igrejas, onde se contam as história de lutas e vitórias do educador.
Com relação à lendas, conta-se de um sonho que Dom Bosco teve, e deste sonho surgiu a história da construção de Brasília, onde ele é o padroeiro, e várias e várias lendas e mitos a cerca do assunto.
Mas não é sobre isso que iremos relatar agora. O assunto igualmente lendário, mas pouco conhecido, é o episódio do cão Grigio, um suposto fantasma que auxilou-o a se safar de vários casos, cuja intervensão divina se fez através deste particular espectro peludo de quatro patas.

“(…) Durante os primeiros dias de seu ministério ele correu perigo tanto por causa de bandidos, que pensavam que ele tinha dinheiro, como por parte de comerciantes e funcionários públicos da cidade, que se ressentiam de suas tentativas de organizar e educar sua futura mão-de-obra barata. Ao longo dos anos, Dom Bosco sobreviveu a diversos atentados contra sua vida. Eles poderiam ter sido bem-sucedidos não fosse pelas repetidas – e quase inexplicáveis – intervensões do enorme Grigio. Quando Bosco estava em perigo, o grade cachorro aparecia do nada para perseguir seus atacantes. Assim que a ordem era restabelecida, ele simplesmente se virava e ia embora.

Com o passar dos anos, a reputação de Bosco cresceu e nem ladrões nem funcionários locais ousavam tocá-lo. O poderoso Grigio, que sempre era atraído pelos problemas, simplesmente desapareceu, sem nunca mais ser visto.
Em certa ocasião, numa noite de 1852, voltando sozinho para casa, o Santo percebeu que um bandido o seguia a poucos passos de distância, pronto a agredi-lo. Dom Bosco pôs-se a correr, mas, pouco adiante, deparou-se numa esquina com o resto do bando que lhe barrava o caminho. Parou de improviso e fincou o cotovelo no peito do primeiro agressor, que caiu por terra gritando: “Vou morrer! Vou morrer!”
O bom êxito da manobra o salvou de um perseguidor, mas os outros avançaram ameaçadores. Nesse instante surgiu o cão providencial. Saltava de um lado para outro, dando latidos aterradores com tamanha fúria que os malfeitores tiveram de pedir a São João Bosco para acalmá-lo e mantê-lo junto de si, enquanto eles tratavam de fugir. A imagem do cão era tão ameaçadora que não tinha bandido que não se colocava a correr diante de tamanha ferocidade. Grigio era uma espécie de cão gigante guardião e fantasma que o Santo invocava nos piores momentos. O mais interessante é o fato que pessoas que não eram o Santo também descreveram o cão e algumas conta que até o acariciaram, claro que com a permissão de Bosco. Até hoje corre a lenda que na hora do desespero, quem clama pelo nome do santo invoca o cão Grigio.



Lenda de Nazaré





Lenda de Nazaré

Conta a Lenda da Nazaré que na manhã de 14 de Setembro de 1182, encontrando-se a região em paz com os mouros, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, andava à caça nas suas terras, desporto de sua especial predilecção, quando avistou um veado, e começou a persegui-lo seguido pelos seus companheiros.

Durante a caçada, o veado (na versão popular uma materialização do próprio demónio) dirigiu-se para o litoral em direcção a uma falésia no Sítio da Nazaré. De súbito, ficou tudo encoberto por um denso nevoeiro que se levantava do mar. Quando o cavaleiro se deu conta de estar no topo da falésia, em perigo de morte, reconheceu estar ao lado da gruta onde se venerava uma pequena imagem, de nossa Senhora com o Menino e rogou, num grito desesperado, à Virgem Maria: "Senhora, Valei-me!". Imediata e milagrosamente o cavalo estacou fincando as patas no bico rochoso suspenso sobre o vazio, o Bico do Milagre, salvando-se assim o cavaleiro e a sua montada de morte certa, enquanto que o veado se precipitava até ao Oceano, mais de cem metros abaixo.

Em preito de gratidão, o nobre cavaleiro, mandou chamar pedreiros e permaneceu no local até começar a ser erigida sobre a gruta, em memória do milagre, uma pequena capela, a Capela da Memória, para ali passar a estar exposta, à veneração dos fiéis, a milagrosa imagem de origem desconhecida. Quando os pedreiros desfizeram o altar existente na gruta, encontraram um cofre em marfim, contendo algumas relíquias e um pergaminho no qual se relatava a história da pequena imagem esculpida em madeira, representando uma Virgem Negra sentada, a amamentar o Menino.

A leitura do pergaminho permitiu conhecer a história da imagem, a qual terá sido venerada desde os primeiros tempos do cristianismo em Nazaré, na Galileia, tendo sido salva no século V, dos movimentos iconoclastas, pelo monge grego Ciríaco. Este transportou-a até ao mosteiro de Cauliniana, perto de Mérida, onde permaneceu até 711, ano da batalha de Guadalete, após a qual desbaratadas pelos muçulmanos , as forças cristãs fugiram para Norte. A imagem foi então trazida por Frei Romano, monge de Cauliniana, e por D. Rodrigo, o último rei Visigodo para o litoral Atlântico onde permanece desde essa época, no mesmo sítio, o Sítio (de Nossa Senhora) da Nazaré.

Em 1377, o rei D. Fernando (1367-1383), devido à significativa afluência de peregrinos, mandou construir uma igreja, perto da capela, para onde foi transferida a imagem de Nossa Senhora da Nazaré. A popularidade dessa devoção, à época dos Descobrimentos portugueses, era tamanha entre as gentes do mar, que tanto Vasco da Gama, antes e depois da sua primeira viagem à Índia, quanto Pedro Álvares Cabral, que viria a descobrir o Brasil, vieram em peregrinação à Senhora de Nazaré.

A rainha D. Leonor de Áustria, terceira mulher do rei D. Manuel I, irmã do imperador Carlos V, permaneceu no Sítio da Nazaré alguns dias, em 1520, num palácio de madeira especialmente construído para a ocasião. Alguns anos depois, S. Francisco Xavier, o Apóstolo do Oriente, veio em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré antes de partir para Goa.

Os três séculos seguintes foram de grande expansão para o culto de Nossa Senhora da Nazaré, tanto no seu Santuário, como em Portugal e no "mundo português" da época estendendo-se do Japão ao Brasil , onde se veneram algumas réplicas da imagem. No início do século XVII, o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré fundado por D. Fernando começou a ser reconstruído e aumentado, tendo as obras sido prolongadas por várias empreitadas até finais do século XIX. Até hoje, a tradição aponta aos visitantes a marca deixada por uma das patas do cavalo de D. Fuas na ponta do Bico do Milagre, do lado da Capela da Memória, no Sítio da Nazaré.

Lenda do Elvis Presley

Olha o Elvis Presley aí gente!


A frase que reza esta lenda é mundialmente conhecida: “Elvis não morreu!” Alguns chegam até a dizer que o viram em uma ilha. Outros comentam que ele foi abduzido e ganhou imortalidade, vivendo no mundo oculto. São tantos mitos em torno de sua morte que dariam um livro só de possibilidades de ele estar vivo. A mais legal dela e a mais aceita é que Elvis Presley por não aguentar mais a perseguição dos fãs e com sua carreira em declínio, decidiu arquitetar um plano para forjar sua morte. Achou um sósia o qual fez um acordo e comprou uma ilha paradisíaca na costa americana que foi fechada pelo governo desde sua ida para lá. E está lá até hoje mas como ninguém tem acesso a ilha exceto o próprio governo, ninguém consegue provar nada. Elvis é visto até hoje, de vez em quando aparece alguém dizendo que o viu por aí!

Lenda Disney ressuscitado

Disney ressuscitado – EUA


Lenda urbana clássica da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro. Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois. Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.

Lenda seringas do inferno





Lenda seringas do Inferno.


Se já recebeu uma corrente por email, então deve conhecer essa história. Um exemplo é a lenda de que seringas foram espalhadas em cinemas de várias capitais do Brasil. As pessoas, sem perceber a presença do objeto, sentavam sobre ele e então descobriam que tinham acabado de serem infectadas pelo vírus da AIDS. Essa leva o Selo lenda urbana clássica

Lenda das Bruxas


Lenda das Bruxas

O dia 31 de outubro, o famoso "Dia das Bruxas". No hemisfério Sul, aproxima-se o verão e comemoramos o Festival de Beltane, o auge da fertilidade da terra, quando a Deusa e o Deus unem-se no rito sagrado que levará ao nascimento da criança da promessa em Yule, o Solstício de Inverno. No Norte, origem das comemorações dos oito sabbaths, é inverno e esse é o dia do Festival de Samnhain, a festa dos mortos que deu origem ao moderno Halloween. O início da comemoração de Samhain remonta aos celtas pré-cristãos. Era seu Ano-Novo, um dia fora do tempo (não pertencia nem ao ano que terminava nem ao que começava). Por isso, é quando o limite entre o mundo visível e o invisível está mais tênue e os vivos podem comunicar-se mais facilmente com os mortos. Na Europa celta, Samhain era uma festa popular, com a participação de toda a tribo, não apenas dos druidas (sacerdotes de alto grau hierárquico). Seu grande tema era a honra aos ancestrais - não apenas os parentes mortos, mas aqueles que deram origem aos povos e à humanidade, os espíritos da terra. Com a invasão romana, houve as primeiras mudanças no festival. Os conquistadores, naquele tempo ainda politeístas, comemoravam nessa época o festival de Pomona, a deusa das flores e das frutas. Os celtas acabaram incorporando a seu Samnhain algumas das características desse festival. Por outro lado, os romanos adotaram o 31 de outubro como dia de culto aos ancestrais e, assim, a tradição acabou espalhando-se pela Itália. O pesquisador e praticante de magia natural Cláudio Crow Quintino, 32, autor de A Religião da Grande Deusa, conta que, quando os romanos se converteram ao cristianismo, tiveram que incorporar muitas das características da religião celta à sua crença nas regiões em que a cultura antiga era mais forte, como a Irlanda, a Grã-Bretanha e a Gália. "Todos os festivais celtas que chegaram até hoje eram muito populares, por isso a Igreja Católica não teve como "apagá-los". Isso aconteceu não só com Samhain, mas também com Yule [que deu origem ao Natal] e as Festas Juninas [herança de Beltane, comemorado em maio no hemisfério Norte]". O cristianismo sempre teve um dia de culto aos ancestrais, que, originalmente, era em fevereiro. Esse dia, ou, mais, precisamente, essa noite, era chamado "Hallow Evening", ou "Noite Sagrada" e, no decorrer do tempo, o nome acabou sendo abreviado para Halloween. Logo nos primeiros séculos do cristianismo, um concílio decidiu mudar a data para aquela na qual os pagãos (que estavam sendo convertidos) já a comemoravam. É por isso que, atualmente, o calendário cristão tem 1o. de novembro como o Dia de Todos os Santos e o dia seguinte como Finados. A tradição do Halloween foi levada com os imigrantes para a América do Norte, que recebeu muitos irlandeses e ingleses. Popularizada entre os americanos, a festa acabou virando algo mais comercial e assim chegou a outras partes do mundo, como a América do Sul.



"Essa comemoração do Halloween nas escolas de inglês e com festas a fantasia é algo recente no Brasil", conta Crow. "Quando eu era criança, ninguém falava nisso". Ao que parece, a difusão da festa acompanha um interesse crescente pela bruxaria, ao menos entre os brasileiros. Crianças aprendem na escola a lenda de Jack Lanterna, famílias organizam festas a fantasia e as mães incentivam os filhos a sair pela vizinhança pedindo doces. Na imprensa, vemos cada vez mais matérias sobre a bruxaria do século XXI. "É boa essa atenção que o paganismo está tendo da mídia, mas devemos tomar muito cuidado com as informações que passamos. Essa exposição aumenta a responsabilidade de cada pagão em relação a seus conhecimentos", argumenta Crow. O pesquisador e praticante de bruxaria Gabriel "Quíron" Meissner, 21, completa: "Para os leigos, Halloween é só diversão e não há nenhum problema nisso. A parte mágica e religiosa da data tem importância para quem segue linhas como a bruxaria ou o druidismo moderno. Mas mesmo essas pessoas podem entrar na diversão sem problemas". Isso, aliás, é algo que os neopagãos podem aprender com o Halloween moderno: "Antes de mais nada, os sabbaths são dias de celebração e, portanto, de alegria. Não é porque é a noite dos mortos que precisamos ficar sérios ou tristes", defende Quíron. Na Itália, uma herança celta-cristã: Além do Halloween, os italianos comemoram, no dia 5 de janeiro, o Dia da Befana ("bruxa" em italiano). Conta a lenda que a Befana era uma bruxa que, uma vez por ano, saía com sua vassoura pela Itália distribuindo presentes para as crianças que haviam se comportado bem durante o ano. Qualquer semelhança com a história do Papai Noel não é mera coincidência. Quíron conta que, muito provavelmente, as duas histórias têm uma origem comum. "Elas devem ter vindo de um mesmo mito pagão, mas foram adaptadas pelo cristianismo". Outro mito ainda hoje vivo entre os italianos e os germânicos é o da Procissão dos Mortos, também chamada de O Grande Sabbath. Trata-se de uma reunião de espíritos de pessoas que morreram de forma trágica, assassinadas ou em conseqüência de doenças degenerativas, crianças e fetos abortados e pessoas vivas que têm a habilidade de sair do corpo. Geralmente, a procissão é regida por uma divindade feminina, Diana ou Herodíades (Aradia) na Itália, Holda ou Vênus na Alemanha. A data do encontro varia conforme a região e uma das possibilidades é 31 de outubro. "Vemos, portanto, que sabbath não é só um ritual realizado oito vezes por ano, mas também essa reunião dos espíritos", explica Quíron. "E podemos resgatar essa tradição e usar a grande energia desse evento nas práticas da bruxaria moderna".

Lenda da pedra filosofal




Lenda da pedra filosofal
Na nossa cultura sempre ouvimos falar em um objeto místico chamado Pedra Filosofal. Tal objeto está inserido em filmes de aventura, romances históricos, desenhos animados, jogos eletrônicos, livros de teorias da pseudo-história etc. Mas você sabe como surgiu essa lenda medieval que hoje tem menos importância do que naquele tempo?

Se você pegar um livro medieval em seu idioma original, verá referência à “Lapis Philosophorum”, que em latim era o nome da referida Pedra Filosofal, e obtê-la era um dos principais objetivos dos alquimistas da Idade Média. Recentemente, escrevi um post falando o que era a alquimia e sua importância para os dias de hoje.


De acordo com o homem medievo e suas crenças, a Pedra Filosofal poderia transformar qualquer metal em ouro, além de transmutar animais e seres humanos sem a necessidade de sacrificar algo que dê algum valor considerável em troca. Também segundo a lenda, a Pedra seria responsável pelo famoso Elixir de longa vida, que permitiria ao ser humano viver por quase toda a eternidade.

É por conta dessa série de crenças e de um período pautado pelo pensamento religioso que fez com que a Idade Média (476 d.C. até 1453) seja considerada uma “Idade das Trevas”, um período obscuro para a humanidade, o que não é realidade. Apesar do número grande de crenças bizarras, foi nesse período que as universidades, nos moldes como as conhecemos até hoje, foram formatadas.



A lenda da Pedra Filosofal circulou ativamente de feudo a feudo, de publicação em publicação, fazendo com que os alquimistas buscassem algo que não conheciam bem e não tinha formato físico definido. Seria como buscar por algo que não se tem certeza, não se sabe onde. De acordo com alguns historiadores, a procura por pedras Filosofais são, em certo sentido, semelhantes à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas.


Um pouco da lenda...
Ao longo da história, criações de Pedras Filosofais foram atribuídas a várias personalidades, como Paracelso e Fulcanelli, porém é inegável que a lenda mais famosa refere-se a Nicolas Flamel (foto abaixo), um alquimista real que viveu no século 14. Segundo o mito, Flamel encontrou um antigo livro que continha textos intercalados com desenhos enigmáticos. Porém, mesmo após muito estudá-lo, Flamel não conseguiria entender do que se tratava. Segundo a lenda, ele teria encontrado um sábio judeu em uma estrada em Santiago de Compostela, na Espanha, que fez a tradução do livro, que tratava de cabala e alquimia, possuindo a fórmula para uma Pedra Filosofal. Por meio deste livro, Nicholas Flamel teria conseguido fabricar uma Pedra. Segundo a lenda, esta seria a razão da riqueza de Flamel, que inclusive fez várias obras de caridade, adornando-as com símbolos alquímicos. Quando morreu, a casa de Flamel teria sido saqueada por caçadores de tesouros ávidos por encontrar Pedras Filosofais. A lenda conta que, na realidade, ambos, Flamel e sua esposa, não faleceram, e que em suas tumbas foram encontradas apenas suas roupas no lugar de seus corpos.





No geral, podemos dizer que, atualmente, a Pedra Filosofal é um dos vários folclores que rondaram a mentalidade do povo medieval. Acabou se perpetuando por questões que envolvem o próprio mistério da lenda em si – algo poderoso, perdido, irreconhecível, escondido. Nunca podemos realizar anacronismos ao misturarmos teorias díspares para tentar explicar um fato, como associar essa lenda a teorias de conspiração envolvendo a Maçonaria, os Illuminati etc

Lenda da Padeira de Aljubarrota





Lenda da Padeira de Aljubarrota

    Brites de Almeida era uma mulher feia, forte, com um estilo de homem. Ela nasceu em Faro e a sua família era muito pobre e humilde. Foi criada praticamente sozinha, ficou órfã aos vinte anos e não fazia mais nada se não andar metida em brigas e aprendeu a manejar a espada e o pau. Toda a gente tinha medo dela. Houve um soldado que estava encantado com a bravura dela e resolveu propor-lhe casamento. Ela a única condição que ela propôs foi lutarem antes do casamento, para ver se ele era forte. Só que ela venceu e ele ficou ferido de morte. Ela começou a ser perseguida pela justiça e fugiu para Castela. Mas na viagem, que foi de barco, foi capturada e foi vendida como escrava. Depois de muito trabalho conseguiu fugir com a ajuda de outros dois escravos portugueses. Mas na viagem de regresso houve uma nova tempestade e ela veio ter a praia da Ericeira, como era procurada pela justiça, para evitar ser apanhada cortou o cabelo, disfarçou-se de homem e fez a sua vida como se fosse um almocreve. Ao fim duns anos, já cansada, ela aceitou o trabalho de padeira, em Aljubarrota. Aí encontrou um homem honesto e calmo. Um lavrador com quem ela se casou. No dia 14 de Agosto de 1385 houve uma grande batalha, ela quando ouviu os clamores da guerra não conseguiu conter-se e pega no que tinha e vai ajudar os portugueses a lutar contra os Castelhanos. No fim, satisfeita com a vitória, regressa a casa para descansar, mas quando entrou em sua casa apercebeu-se que havia estranhos dentro da sua própria casa e o que resolveu fazer foi espreita… E viu dentro do forno um ruído e trás desse ruído descobriu sete Castelhanos que tinham fugido, ela não teve meias medidas e pega na pá com que cozia o pão e metia no forno e mata os sete castelhanos. Por essa razão esta mulher na região de Aljubarrota ficou conhecida como uma grande mulher e valente e “A Valente Padeira de Aljubarrota”. Que é ainda hoje nos dias 14 de Agosto que é feriado nessa região, ela é lembrada e existe uma pá que dizem ser a verdadeira, que não procissão, que é religiosa, costuma comemorar o dia da padeira de Aljubarrota.

Lenda a musica de trás para frente





Lenda a musica de trás para frente


Esta surgiu em meados dos anos 80 embora tenha tido base em outras semelhantes que transcorreram por todos os anos 60 e 70 em outros países e acabou por servir de referência para filmes que utilizaram a história , a versão que ouví no início da década de 80 dizia que a banda criadora do Heavy Metal Rock o Led Zeppelin havia deixado uma oração satânica inserida dentro da música “Starway to heaven” mas que a úinca forma de se ouvir a tal oração era tocando a música de trás pra frente…este expediente foi também utilizado para criticar músicas da banda Black Sabath e até do cantor Alice Cooper nos EUA e Inglaterra contudo nunca teve tanta repecursão como no Brasil com essa música do Led, bem o que aconteceu é que não apenas milhares de religiosos gravaram a música em fitas cassetes e depois inverteram-nas para ouvir a tal oração ( e milhares juram até hoje que a ouviram mas não ousam repeti-la) como chegou até a ser mencionada na versão brasileira da série “Batman – A volta do cavaleiro das trevas”

Lenda da moura encantada






A lenda da moura encantada

Quando foi a tomada de Faro aos Mouros, pelo rei D. Afonso III, uma filha d’um rei Mouro, que havia aí, que era quem dominava a cidade, tinha-se apaixonado por um cavaleiro cristão e facilitou a entrada dos cristãos na cidade. E então, ela quando viu que as tropas cristãs tinham já tomado tudo e que tinham ficado vencidos, ela ia a sair pela porta com o cavaleiro cristão, ia-se embora. E o pai quando viu que ela tinha-os atraiçoado amaldiçoou-a e condenou-a a ficar encantada toda a vida, ali nas muralhas, até haver um cavaleiro que a desencantasse. Ela ainda hoje está lá. Se procurarem bem lá no caminho de roda, nos adaivos que há em roda da muralha, procurem bem que ela está lá ainda. É preciso é saber as palavras que são precisas dizer para a desencantar. Só que não há nenhum homem que queira desencantá-la.

Lenda a dama de vermelho



DAMA DE VERMELHO


A Lenda da Mulher da Meia Noite, também conhecida como Dama de Vermelho, Dama de Branco,etc. Enfim trata-se de uma lenda urbana que nada mais é do que um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa, de onde se remonta a origem dessa lenda. Trata-se de uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas que pode ser também vista trajada de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros entretanto afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo e que pela forma brusca e violenta de desencarne não se dá idéia de que morreu ou não aceitou o fato. Um fato curioso em relação aos relatos ligados à essa figura é o de ela não aparecer à meia-noite, e sim, desaparecer nesse horário. Linda como é, parece uma jovem normal. Alguns relatos dão conta de que ela gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar, senta-se com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza (e sorte), todos topam na hora. Eles seguem o caminho a pé, conversa vai, conversa vem e conversando logo chegam ao destino dela. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao infeliz do acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, anexo a uma igreja e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite, cabe ao sujeito retornar para sua casa, caso não tenha tido um enfarte na hora, e ter uma estória macabra e interessante pra contar, ou bancar o garanhão de mentira e dizer que fez e aconteceu com a mulher (bonito se ela vier pra desmentir) .



Outras vezes, ela surge, de noite, nas estradas, ocasionalmente desertas ou em madrugadas de chuva e neblina, (nota-se o porquê dessa lenda remontar suas origens na Europa) pedindo carona ou fazendo sinal para um táxi. Então, entra no carro e pede ao incauto motorista que a acompanhe até sua residência. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro,- e ainda completa- não quer entrar comigo...?". Arrepiado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos,sem nem mesmo abrir a porta do carro, à meia-noite em ponto, justamente ao soar do sino da igreja.

sábado, 16 de novembro de 2013

Lendas Ilha das Bonecas – México






Ilha das Bonecas – México


Esse era um lugar digno de estar na lista dos lugares mais assustadores do mundo que vocês conferiram aqui no Blog. A ilha das Bonecas ou também conhecida como a ilha das bonecas MORTAS, é uma ilha no México com bonecas por todos os lados, presas nas árvores, empaladas em gravetos ou enforcadas nas casas… Nessa ilha morreu uma garota afogada em 1951 num canal da ilha. Os moradores da ilha acreditam que o espírito da garota continue por lá. O florista Julián Santana Barrera tem certeza…Julián afirma que a garota o perturbava, dia e noite, noite e dia, e descobriu uma forma de afastar o espírito dela, prendeu bonecas nas árvores e na casa dele. Em um efeito em cadeia, todos os moradores começaram a pendurar bonecas nas árvores pois morriam de medo do tal espírito. A maioria com um olhar assustador, e penduradas e destruídas pela ação da natureza o que dá um clima ainda mais sombrio. Falam que são as bonecas que mantém o espírito da garotinha sossegado. Ou talvez não… Julián Santana Barrera, quem começou tudo isso, morreu em 2001 aos 50 anos, AFOGADO…

Lenda da fundação da Sertã






Lenda da fundação da Sertã



Há muitos, muitos anos, os Romanos invadiram as terras onde hoje é Portugal e lutaram com os Lusitanos que possuiam menos armas, mas eram muito valentes.
Num dos recontros em que morreram muitos soldados de ambos os lados, surgiu uma mulher lusitana chamada Celinda que, ao ver o marido morto, avançou contra os romanos atirando-lhes à cara azeite que trazia a ferver numa sertã. Desta maneira ajudou a defender a fortaleza lusitana.
Por este episódio a povoação passou a chamar-se Sertã (vila da Beira Baixa) e no seu brasão de armas lá tem gravada a frigideira da Celinda.

Lenda Com Fafe Nimgém Fanfe






Lenda Com Fafe Nimgém Fanfe.



Contam as pessoas mais antigas,que esta tradição surgiu quando na Corte do Reino,um Visconde de Moreira Rei se atrazou para uma sessão e ao chegar um fidalgo que assistia o insultou,julgagando-o por um vilão.

No momento o Visconde ignorou os insultos,mas no finalda sessão,o Fidalgo continuou a censura-lo,atirando-lhe as luvas à cara.

Então ajustou-se um duelo,na qual o Visconde é que escolhia as armas.Marcou-se a hora o dia e o local.

De acordo com o combinado,apareceram todos e constatou-se que a arma era um pau de marmeleiro.Visto que o Fidalgo não sabia muito bem manejar o pau num duelo o Visconde deu a primeira paulada.

A assistência,vendo tal "palhaçada" pois o Fidalgo limitou-se a defender-se,o que fez com que todos desatassem ás gargalhadas,proclamando

"Viva a Justiça de Fafe e com Fafe ningém Fanfe"

Explica-se assim o aparecimento da nossa lenda,da qual não se sabe a data,mas orgulham os habitantes desta terra.




Lenda caso dos Irmãos Aragão

Caso dos Irmãos Aragão


Ninguém sabe até aonde essa história é verdadeira, característica típica de uma lenda urbana. Mesmo assim, bastante interessante.
Manaus 18 de Junho de 2005, a polícia finalmente localiza os três irmãos Aragão, um fato que apesar de muito divulgado pela imprensa ganhou pouca repercussão nacional. Devido à falta de esclarecimentos das autoridades.
Dois dos irmãos foram encontrados mortos, de forma misteriosa, a segunda uma garota que tinha na faixa de dezoito anos, fora encontrada perdida vagando pelas matas, completamente despida. Fora cometida por uma espécie de loucura momentânea e hoje encontra-se sob tratamento psiquiátrico.
As notícias liberadas pela polícia eram absurdas e muito contraditórias. Nunca ninguém soube, de fato, o que havia realmente ocorrido.
Até o ano de 2008, quando uma suposta carta veio aparecer. Na tal carta o irmão mais novo da família Roberval faz uma espécie de reportagem, ele narra um fato, que poderia esclarecer o mistério ocorrido naquela data, mas a polícia nega a veracidade da carta.
Na carta eles relatam a existência de um gravador, os investigadores dizem que este gravador jamais existiu, mas muitos afirmam que ele, ainda hoje, encontra-se sob poder da polícia. A Família não confirma os fatos e desde 2006 não aparecem em público e já deixaram bem claro que jamais voltarão a falar sobre tal assunto…
Não se sabe ao certo como o conteúdo desta carta, que parece uma página do diário de um dos irmãos, chegou à internet, apenas sabemos tratar-se de um relato fascinante.

Eis aqui o conteúdo da tal carta:

(Manaus 15 de junho de 2005):

-19h12min
Eu Roberval Aragão dou início ao fato que sem dúvida irá mudar o rumo da humanidade. Eu e meus irmãos estamos a três anos nos preparando para este dia, e hoje iremos mudar o curso da história. Seremos ícones da religião moderna e de toda e qualquer seita ou ordem secreta.

-19h54min
Estamos nos dirigindo a uma cabana, que fica em uma região bem afastada de Manaus, mas especificamente na zona leste, fica logo após o bairro Jorge Teixeira, não sei ao certo o nome da localidade… Reinaldo foi quem tratou de encontrar o local, disse que ali era a localização perfeita para o ritual, tenho esperanças que tudo dê certo.

-20h22min
Estamos presos no trânsito, meu irmão está impaciente, Alicia nossa irmã do meio teve que desligar o celular. Meu pai tá enchendo o saco.

-23h12min
Chegamos! Demorou a beça, mas enfim chegamos… Agora temos que preparar o terreno.

-23h15min
Fui impedido de ajudar no preparo do local, que fique bem claro que meu irmão é um tirano. Acha que sabe de tudo, sendo que quem encontrou a forma de trazê-lo a nosso mundo fui eu. Que fique bem claro que ele acha que sabe como proceder, mas tudo que ele sabe fui eu quem ensinou.

-23h20min
O dia esta perfeito, temos uma linda lua nova o que representa o começo de um novo ciclo, a noite é quente e tudo que aqui for feito não morrerá e sim estará somente partindo em busca de um novo e real conceito.

-23h22min
Desculpa, deixa-me explicar no que consiste o ritual. Hoje iremos trazer a terra o grande Horthembrak, mas antes precisamos invocar um Djinn e por meio dele devemos chamar Horthembrak.
É um processo trabalhoso, mas tentarei explicar… Não temos muito tempo, então não irei esclarecer para vocês quem é Horthembrak ou o que é um Djinn, apenas vou explicar como invoca-los. Só espero que não tentem fazer isso sem o devido preparo, fizemos um longo estudo até chegarmos onde estamos:
Primeiro você tem que ter em mãos todo o material: Carvão preto, uma garrafa de vidro banhada em água com sal e folhas de pinheiro, quatro velas pretas, um livro da bíblia; este tem que também ter uma capa preta, texto do gênesis, um punhado de pó de carvão e não podemos esquecer da bússola. Após ter o material você deve desenhar com a pedra de carvão uma imensa letra “c” no chão, ele tem que estar quase fechando, ele deve ter apenas uma pequena abertura para que o líder do ritual possa entrar. Não esquecendo que esta entrada deve ficar em oposição a Jerusalém, e pelo mapa vejo que fica a sudoeste, não pise jamais na linha, isso traria conseqüências graves. Temos que localizar com exatidão o norte, o sul, o leste e o oeste e em cada ponto colocamos uma vela. Temos que colocar de pó de carvão na base, já que ele simboliza as cinzas. E antes de entramos no circulo devemos contorná-lo dezoito vezes no sentido anti-horário. Queime a página da bíblia Gênesis 1-6 onde fala sobre a criação do homem. Em seguida a pessoa que ficou dentro do circulo deve colocar os pés voltados para o sudoeste, ela deve ajoelhar-se e encostar a testa no chão e chamar pelo Djin do fogo, isto simboliza submissão.
Nos que ficamos fora do circulo principal, ficamos apenas protegidos por um circulo de sal e devemos seguir a invocação. Devemos falar algo em latim:

“FIRMAMENTUM IN MEDIO AQUARUM ET SEPARET AQUAS AB AQUIS, QUAE SUPERIUS SICUT INFERIUS, ET QUAE INFERIUS SICUT QUAE SUPERIU, AD PERPETRANDA MIRACULA REI UNIUS …. [ Obs do autor do post: CORTEI A PARTE RESTANTE PARA EVITAR QUE O POST SEJA BOMBARDEADO POR CRENTES FANÁTICOS, visto que não é religião o assunto tratado aqui]…blá blá blá, fim”

Nem sei o que significa, só sei que estudamos um monte para aprender todos os fonemas, não queria falar errado, meu irmão apenas me disse que não se trata de nada satânico, nem mesmo cristão e sim forças elementais, espíritos da vida. Não acreditamos em Deus ou Diabo, apenas nas forças cósmicas, energias da natureza e nos espíritos guardiões. Acredito que esse lance da bíblia e as referencias a Jerusalém, não passam de mero simbolismo.

-00h32min
-Enfim terminaram a preparação, garanto que se fosse eu, com certeza já teríamos terminado. Eles me chamaram, então, preciso entrar no meu circulo de proteção, mas não largarei meu caderno, muito menos o gravador, quero registrar tudo.

-00h37min
Meu irmão entrou no circulo e esta dando início ao ritual, Alicia pediu-me que parasse de escrever e me concentrasse no rito.

-01h27min
Ele esta parado com a testa no chão, não esta esboçando nenhuma reação, fiquei com medo que estivesse passando mal, há alguns minutos eles soltou uns gemidos esquisitos, como que de gravetos sendo quebrados, não estou com medo, apenas ansioso.

-01h44min
-Incrível, meu irmão está possuído, ele disse se tratar do próprio Horthembrak e não de um Djinn, disse que adoraria que eu escrevesse tudo o que ele falar. Estou me sentindo o homem mais importante do planeta.
O que escreverei agora não são palavras do meu irmão e sim do grande Horthembrak:
Horthembrak : A vida, bem podemos dizer que ela é apenas uma ilusão. Você vive durante anos, mas do que vale? Se você erra, será condenado ao fogo eterno. É assim que pensam os cristãos. Pura intrujice. Não existe inferno ou mundo das trevas, apenas existem dois pólos, duas escolhas e ambos senhores. Se você não agrada um, segue para servir o outro e se você agrada a este outro, como este poderia lhe fazer mal. Pensem bem, o inferno não é um local de tortura e sim uma nova espécie de paraíso, um lugar de regozijo para aqueles que nos agradam.
Eu: O que ocorre quando nossos espíritos ficam na terra atormentando as pessoas o que significa isso?:
Horthembrak :( risos) Vocês são muito infantis. Acreditam mesmo que uma moça estuprada bate e atormenta as outras após a morte? Acham mesmo que isso é possível? Se ela estando viva, mal pode defender-se, por que agora depois de morta ela iria desenvolver tal força titânica. Cada alma segue seu rumo, os que ficam são espíritos ilusórios, eles adoram perturbar sua paz, conseguem imitar vozes e até mesmo trejeitos. Tentam através disso entrar em contato com vocês e quando conseguem, eles obtém o livre acesso.
Eu: Mas você não disse que demônios não são criaturas más?
Horthembrak: Não disse isso, demônios são seres inteligentes, muito mais inteligente que vocês, pois desafiaram a própria criação. Não vivemos como humanos. Vocês são como animais de estimação.

-02h54min
Ele disse que para obtermos sucesso e trazermos até nossa realidade, sua principal semente, ele deve fazer sexo com minha irmã, não concordei com isso, isso está passando dos limites, isso é contra a natureza, mas minha irmã concordou e por isso estou aqui fora do quarto aguardando os dois.

-03h15min
-Eles parecem ter terminado, minha irmã esta com uma cara de total insatisfação, não sei por que mas sinto nojo dela.

-03h44min
Eu desculad. As letras estão ilegíveis, não consigo escrever, só escrevo para pedir desculpa, desculpa a meu pai, desculpa a todos. Quero que fique claro que sou inocente, Deus sabe que sou.
Acabei de cometer uma monstruosidade, mas foi necessário, não tive culpa, não era ele.
Meu irmão de uma hora para outra começou a agredir Alicia ele batia violentamente em seu rosto. Tentei evitar, mas não consegui, com apenas um braço ele me atirou do outro lado da sala. Não vi alternativa… eu estava me defendendo e defendendo a vida da minha irmã.
Acertei aquele cano de metal na cabeça dele, entendam foi a única maneira de fazê-lo parar.

-..h..min
Não sei que horas são, meu relógio simplesmente parou, estou sentado no chão, espero que o dia amanheça, acho que assim essas coisas irão embora, meu irmão esta caído, desfalecido no chão. Minha irmã ainda esta desacordada, a sala esta fria, a pouco senti um medo incrível, um medo tão grande que cheguei a vomitar. Não sei o que esta acontecendo, as coisas fugiram do controle. Apenas protejo a mim e minha irmã, dentro do circulo de sal.

-..h…min
Desculpa se a tinta da caneta agora está vermelha. Ainda a pouco a caneta que usava flutuou a minha frente e simplesmente explodiu, como se houvesse uma bomba dentro dela. Não sei por que, mas não consigo parar de escrever. Acho que isso tem um real motivo. Acredito que eu talvez sirva de exemplo. Um péssimo exemplo

-..h..min
Parece maldição… não amanhece, estou com medo, já pensei diversas vezes em clamar pelo Deus dos cristãos, mas não posso fraquejar, tenho que mostrar para esse ser que sou mais forte. Clamei pelos espíritos guardiões.

-..h…min
Agora a pouco ouvi um som horrível. Estou apavorado, é como se houvesse uma multidão gritando e chorando do lado de fora da cabana. Não sei, estou apavorado.

-..h..min
Há três figuras negras paradas me olhando, eles tem olhos vermelhos, tentarei contata-los, direi a eles que estou aqui a seu serviço.

-..h..min
Agora a pouco senti a pior sensação da minha vida, os seres sumiram, ainda a pouco senti como se diversas larvas geladas tentassem subir em meu corpo, elas tentavam entrar em minha boca, era como se este ser tentasse me possuir. Não posso correr, minhas pernas não me obedecem, agora sei como uma pessoa paralítica se sente. Percebi que posso conter esses espíritos asquerosos, basta eu prender a respiração e eles não entram em mim.

-..h..min
Estou conseguindo, prendi a respiração por diversas vezes, eles se foram. Me deixaram em paz. Venci!

-..h…min
Ouço passos, enfim alguém veio em nosso socorro, quem sabe posso até salvar meu irmão…

Após três dias de busca foram encontrados os corpos dos dois irmãos. Reinaldo estava deitado na sala, com o corpo em forma de cruz e sobre seus pés havia um crânio de cachorro. Roberval foi encontrado deitado sobre os joelhos, sua face estava roxa, ele morrera de asfixia, a policia disse se tratar de suicídio. Uma forma meio exótica de se matar. Alicia fora encontrada nua correndo pela mata. Estava num avançado estado de desidratação.
Até hoje ninguém sabe que fim teve o caso, ninguém sabe se Alicia realmente ficou grávida ou teve sucesso com aquela invocação.
Este caso permanece um mistério, muitos o escarnecem, dizem tratar-se apenas de um boato ou mera estória. Já outras pessoas usam este caso como exemplo para outros jovens que um dia possam vir a ter este tipo de curiosidade.

Lenda do bebê Diabo




O Bebê Diabo – Brasil


Essa lenda foi popularizada pelo famoso (e extinto) jornal NP (Notícias Populares) que circulou por 20 anos no Brasil e criou diversas das lendas urbanas que conhecemos, dentre elas está a do Bebê Diabo. Segundo o jornal ele era um bebê que nasceu com chifres, cascos e rabo e, de acordo com a mãe da criança, o próprio capeta era o pai. Provavelmente ele não passava de um criança que nasceu com algum defeito genético, mas como “bebês satânicos” vendem mais que “crianças deformadas”, ele acabou ganhando esse estigma.

Lenda do rei Arthur e a tavola redonda



Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda

A Idade Média está cercada de lendas e mitos que fascinam milhões de pessoas até os dias de hoje. Estas lendas na época faziam parte da tradição oral de diversos povos e com o tempo iam agregando outros elementos e personagens, sempre em forma de contos, cantos ou trovas.

E de todas as lendas medievais, talvez a que mais desperte curiosidade e admiração em um número considerável de pessoas é a do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda.

O grande problema em falar sobre o rei Arthur é justamente saber o que é lenda ou verdade, pois até hoje nenhum historiador conseguiu provar a existência de um Arthur rei na Inglaterra.

Ao longo dos séculos diversos escritores romancearam a lenda, principalmente por causa da época e do local: Arthur teria vivido na Bretanha entre os séculos VI e VIII, quando tem-se também o início dos registros dos romances cavalheirescos, ou “romances de cavalaria”, que vão se consolidar por toda a Europa Medieval lá pelos séculos X e XI.

Segundo uma das lendas, Arthur seria filho de Uther Pendragon, rei da Bretanha, com a duquesa Igrayne da Cornuália, que foi enganada pelo mágico Merlin, que a fez acreditar que Pendragon era seu marido, Gorlois.

O próprio Merlin entregou a criança para Sir Ector cuidar e educar, garantindo que o garoto cresceria habituado à cavalaria.

Arthur cresceu e se transformou em um habilidoso e destemido cavaleiro, e quando seu verdadeiro pai faleceu – Arthur tinha então 15 ou 16 anos – Merlin contou-lhe quem realmente era, já que ele conseguiu retirar a lendária espada Excalibur da pedra onde “apenas o verdadeiro rei da Bretanha conseguiria retirá-la”. O resto é aventura, ladeado pelos leais Cavaleiros da Távola Redonda!
Mas tirando a “lenda”, existiu um Arthur Histórico?




Não adianta reclamar: Arthur, à visão da História, até hoje nunca existiu, pois como eu disse acima, não temos um prova concreta da existência do rei Arthur.

Távola Redonda que está em Winchester. Esta SERIA uma prova, mas é apenas uma reprodução da lendária mesa.

O que temos é uma coleção de contos e lendas. A única referência que temos de Arthur em um livro que poderia ser considerado pelos historiadores foi escrita por Geoffrey de Monmouth no livro “Historia Regum Britanniae” – ou “História dos Reis Britânicos” – mas o próprio livro carece de fontes confiáveis, já que a escrita de Monmouth traz muitos elementos e acontecimentos que já existiam na tradição oral bem antes da publicação.




No livro, o autor cita que Arthur liderou a resistência britânica contra os saxões que invadiram a Inglaterra, o que se tornou meio que um “ponto de partida” para os contos arthurianos. Realmente houve uma invasão dos saxões na época, o que causa uma certa confusão, já que Arthur teria vivido ainda no fim da ocupação romana na Bretanha.

Ou seja, as invasões eram comuns na época e não foram apenas os saxões que invadiram ou tentaram invadir a Bretanha, já que os romanos estavam deixando a região mas os cavaleiros e soldados a seus serviços ainda ficavam guardando os limites da Muralha de Adriano. Havia, portanto, um certo “vácuo de poder” que poderia receber – e recebeu – as mais diversas especulações e narrativas heróicas. Normal para a ocasião.


Já o Santo Graal e toda a lenda que o cerca foi introduzido no conto arthuriano pelo trovador francês Chrétien de Troyes, já no século XII, e é em cima da busca pelo cálice que Jesus teria usado na Santa Ceia que, na minha opinião, os melhores contos de Arthur são revelados. Como o próprio artefato é cercado de mistério, os contos ficam mais interessantes. Isto sem contar o reino de Avalon, o já citado mago Merlin e as outras diversas personagens que cercam as lendas do rei Arthur.

Lenda da garrafa de coca cola






Lenda da garrafa de coca cola.
De acordo com a lenda, um funcionário da Coca-Cola teria sofrido um infarto enquanto operava um dos tanques de refrigerante, seu corpo teria caído dentro do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo mergulhado na Coca-Cola. Ele teria ficado lá por dias se decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim. Uma variação dessa lenda (a que eu ouvi) acontece na maior caixa-d’água de uma cidade pequena, água essa que supria a cidade inteira.

Lenda do bumba meu boi




A encenação do Bumba-meu-boi tem como base uma lenda que se passa em uma fazenda às margens do rio São Francisco. Ela retrata a configuração social do período da escravatura, mostrando o tipo de relação de poder entre escravos e senhores e as crenças religiosas da época.


Segundo a história, em uma grande fazenda de criação de gados, um casal de escravos, Catirina e Francisco (também conhecidos como Mãe Catirina e Pai Francisco, em algumas regiões) passam por uma situação inusitada. Catirina está grávida e, certo dia, conta ao marido que está morrendo de desejo de comer língua de boi. O marido, sabendo que desejo de mulher grávida é uma ordem, busca uma solução. Francisco fica angustiado. Com tantos bois perto, nenhum pertencia a eles, são todos do patrão.


Catirina então, admirando a lua pela janela, avistou um boi bonito, gordo e vistoso e pensou no quanto desejava comer língua de boi. Seu olhar comprido comoveu o marido, que pegou o boi, o matou e cozinhou sua língua, saciando o desejo da esposa.


O restante do boi, Francisco repartiu com os vizinhos, sobrando apenas o par de chifres e o rabo, que ninguém quis.




Os dias passaram e, numa tarde qualquer, o amo começou a andar por sua propriedade para conferir o rebanho. Foi então que ele sentiu falta de seu grande boi que havia mandado trazer do Egito e perguntou a um de seus empregados onde estava ele. O escravo, então, disse que seu boi havia sumido. Um outro escravo que passava por ali, revoltado por não ter ganhado nenhuma peça de carne, deu com a língua nos dentes e contou que Francisco havia matado seu gado.


Inconsolado, o amo caiu no choro. Francisco e Catirina, com medo da reação do patrão, fugiram para uma outra cidade. O amo não queria nem saber, só queria seu boi vivo de volta. Chamou rezadeiras, pagaram penitências, curandeiros também foram anunciados para tentar ressuscitar o boi, mas o rabo, os chifres e o esqueleto permaneciam no mesmo lugar.


A história do senhor que chorava por seu boi assassinado se alastrou pela região, chegando até a cidade para onde fugiram Catirina e Francisco. O casal, então, confessou que estava morrendo de arrependimento pelo crime cometido. O filho do casal, já grandinho, ouviu a história e pediu aos pais que o levassem até a fazenda.


Chegaram então os três na propriedade. Mesmo com medo de receber algum tipo de castigo, o casal acompanhou o filho, que pegou o rabo do boi, espiou lá dentro e deu três sopros muito fortes. O boi, então, viveu e saiu chifrando quem tivesse pela frente. O amo não se aguentava de tanta alegria. Abraçava todos e até perdoou Catirina e Francisco.

Uma versão diferente a cada região

Lenda a rapariga das laranjas



Lenda a rapariga das laranjas

Segundo a lenda, a rapariga era uma jovem que vivia perdida na solidão, no temor e nos sonhos. No seu imaginário, passava os dias à espera de um dia reencontrar o seu querido príncipe encantado, que as adversidades da vida um dia levaram para longe de si.

Dada a sua tristeza, os deuses compadeceram-se dela e levaram-na a que fosse consultar um oráculo no sentido de proceder à procura de conselho e ajuda. Levada pelas intenções divinas, ela assim fez. Durante a sua consulta ao oráculo, a sibila, com a sua sapiência, ternura e simpatia, arrancou-a ao seu marasmo e levo-a para outro lugar, para um sítio mais bonito e luminoso, onde a Menina das Laranjas poderia ser de novo erguida como do nada fosse, com o nascer de uma obra de arte.

Depois de ter saído do marasmo em que se encontrava, a Rapariga das Laranjas percebeu que nenhuma das portas que a assombravam, que a rodeavam e que julgara fechadas para sempre, tinham qualquer fechadura. As portas abriam-se simplesmente à sua aproximação.

Pôs-se a deambular pelos caminhos que se encontravam por detrás das portas, até que ao chegar-se a uma dessas portas encontrou caída no chão uma bela laranja coberta de ouro. Admirada, juntou a laranja para não mais a largar, de tal modo ficou maravilhada com o fruto. Desse esse dia para a frente, a Rapariga das Laranjas nunca mais parou de procurar o laranjal mencionado pela sibila durante a consulta ao oráculo que lhe revelara existir um esplêndido laranjal, local de onde teria vindo a laranja que encontrara.

A Rapariga das Laranjas deu início a um longo caminho na tentativa de encontrar o laranjal, que era tido por ser o mais sublime e paradisíaco lugar que alguma vez sequer imaginar ou sonhar encontrar. Quando finalmente o encontrou, sentiu-se livre e segura, da laranja de ouro que sempre conservara na mão imanou uma luz que lhe permitiu ver a presença subtil do seu amado príncipe que há muito se ausentara. Pode de novo e finalmente voltar a acreditar no amor.

Lenda a brincadeira do copo




Lenda a brincadeira do copo
essa é outra das mais famosas, até porque muitos dos que estão lendo isso agora já devem ter “brincado” de invocar espíritos com um copo alguma vez durante sua adolescência. A lenda em torno dela (fora a própria efetividade da brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a famigerada brincadeira durante uma festa, um deles era descrente e só de sacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o copo (em algumas versões ele é substituído por uma lapiseira) se estilhaça na frente de todos. Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não “respeitou” o espírito havia morrido num acidente de carro.