segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Lenda da onça boi





No Amazonas e, principalmente, no Acre, há lendas sobre uma fabulosa onça-boi ou onça com pé de boi. Aparece sempre como um casal, que encurrala o caçador em uma árvore e se reveza na emboscada até que o infeliz caia de sono ou de fraqueza. O único modo de vencê-las é matar a fêmea, o que faz fugir o macho. Matar o macho, porém, é muito perigoso. Note-se que esse é um comportamento bem diferente do das onças verdadeiras, que sempre caçam sozinhas e não formam casais permanentes (só se unem para as relações sexuais).
 O Mesonyx obtusidens, um carnívoro extinto que, como a lendária onça-boi, tinha pequenos cascos no lugar de garras.
Adicionada por Ictoon

Já existiu um grupo de carnívoros que tinham pequenos cascos em vez de garras, os mesoniquídeos, que estão extintos - embora os cetáceos sejam, provavelmente, seus descendentes. Alguns, como o Mesonyx, eram do tamanho de um lobo, outros, como a Pachyaena intermedia eram do tamanho de uma onça, e os maiores, como o Andrewsarchus, foram os maiores mamíferos carnívoros terrestres que já existiram, do tamanho de um rinoceronte.

Lenda de Matinta Perera





Matinta Perera é uma personagem do folclore da região norte do Brasil. Diz a lenda que toma a forma de uma velha coberta de preto que passa a noite pelas casas assobiando. No dia seguinte é preciso fazer uma oferenda em forma de tabaco ou alimento. Se não o fizer ela passa a assombrar a família que lhe negou o tabaco ou o alimento,mas ela nunca mais iria deixar de assombrar a família mal agradecdida pelos lindos assobios. Diz a lenda também que, a passagem da Matinta Perera para outra pessoa, pode se dar por herança, quando em uma família de muitos filhos, o sétimo for uma mulher, esta vira Matinta.

A série de desenho animado Juro que vi, que aborda temas do folclore brasileiro, fez um episódio sobre a Matinta Perera, em que ela se transforma em um pássaro.

Lenda do guaraná





Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar suas vidas. Tupã, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo dando a eles um lindo menino. O tempo passou e o menino cresceu bonito, generoso e querido por todos na aldeia. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa que atacou e matou o menino. A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que deveriam plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Assim foi feito e os índios plantaram os olhinhos da criança. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.

Lenda da origem da Lua




A seguinte lenda conta sobre a origem da lua. Manduka namorava sua irmã. Todas as noites ia deitar com ela, mas não mostrava o rosto e nem falava, para não ser identificado. A irmã, tentando descobrir quem era, passou tinta de jenipapo no rosto de Manduka. Manduka lavou o rosto, porém a marca da tinta não saiu. Então ela descobriu quem era. Ficou com vergonha, muito brava e chorou muito. Manduka também ficou com vergonha pois todos passaram a saber o que ele havia feito. Então Manduka subiu numa árvore que ia até o céu. Depois, ele desceu e foi dizer aos Jurunas que ia voltar para a árvore e que não desceria nunca mais. Levou uma cotia pra não se sentir muito só. Aí virou lua. É por isso que a lua tem manchas escuras, por causa do jenipapo que a irmã passou em Manduka. No meio da lua costuma aparecer uma cotia comendo coco. É a outra mancha que a lua tem.

Lenda o diabinho da garrafa




Olha o que a ganância e a vaidade são capazes de fazer: um homem criar um diabo para então, enriquecer.
O diabinho da garrafa é também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes.
É uma lenda que veio para o Brasil por herança do folclore Português. Na Bahia desde 1591 ouve-se falar dessa lenda.
Inicialmente, chamavam o mesmo de "Familiar" (diabinho familiar), mas, com o tempo, o nome foi mudando até que se ficou conhecido como "Famaliá".
Diz a lenda que trata-se do pacto de uma pessoa com o diabo.
O pacto consiste, na maioria das vezes, em uma troca, a pessoa pede riqueza em troca sua alma fica pertencendo ao diabo.
Depois de feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho (de mais ou menos uns 15 cm).
Em algumas regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de uma galinha fecundada pelo diabo, em outras acredita-se que ele nasce de um ovo colocado por um galo.
Para conseguir o tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, à meia- noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário retorna para casa e deita-se na cama. No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá o diabinho.
Com o diabinho, a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha bem fechado, com o passar dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno.

Lenda do bicho papão




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





O bicho-papão ou "papão" é um ser imaginário da mitologia infantil portuguesa e brasileira, mas também surge no resto da península Ibérica, como na Galiza, na Catalunha e nas Astúrias.

O bicho-papão é a personificação do medo, um ser mutante que pode assumir qualquer forma de bicho, um ser ou animal frequentemente de aspecto monstruoso comedor de crianças, um papa-meninos. O bicho-papão está sempre à espreita e é atraído por crianças desobedientes.

O bicho-papão, tal como outros seres míticos como o homem do saco ou a coca, é usado pelos pais para assustar e impedir que as crianças desobedeçam. Todas as suas representações estão associadas ao mal que pode ocorrer às crianças caso se afastem ou contrariem os pais; a expressão "porta-te bem senão vem o bicho-papão" induzia assim o respeito das crianças sobre a eventual negligência deliberada, caso o monstro realmente viesse. Sentindo-se sozinhas e desamparadas, as crianças tendem a obedecer.

Na Galiza, é um ser gigantesco  mas pode também ser um trasgo ou duende. Mas, qualquer que seja a sua representação, o seu nome, que deriva do termo de conotação infantil "papar", revela a sua principal função: devorar crianças.

C. Cabral refere que na Espanha o papão tem um tamanho gigantesco, boca enorme, olhos de fogo e estômago de forno ardente.

Em Portugal, o papão é tema de uma antiga cantiga de embalar:
 "Vai-te papão, vai-te embora de cima desse telhado, deixa dormir o menino um soninho descansado."

Mito indigena vy marã




vy marã e'? é um mito indígena. A expressão guarani significa "terra sem males" ou "terra sem mal", em português. Segundo a lenda, neste lugar não haveria guerras, fome nem doença.

Foi um dos principais instrumentos de resistência utilizados pelo povo guarani contra o domínio dos espanhóis e portugueses. Os movimentos pela busca da "terra sem males" era articulado pelos pajés, que se intitulavam Karaí.

Em 1549, sofrendo com a colonização portuguesa, 15 000 índios partiram do litoral rumo aos Andes, buscando a "terra sem males". Apenas trezentos chegaram a Chachalpoyas, no Peru, onde, ao invés de bonança, foram capturados e presos[carece de fontes].

O mito de yvy marã e'? sobreviveu entre os guaranis mais aguerridos em suas crenças e sua cultura.

Lenda o verme da mongólia




O verme-da-mongólia, allghoi, orghoi ou khorkhoi  é uma criatura venenosa de existência não provada que habitaria o deserto de Gobi, na Mongólia. Há vários relatos de nômades do deserto durante muitos anos sobre este verme gigante.

 Caça ao verme

Supostamente, o verme-da-mongólia teria entre 0,60 e 1,50 metro de comprimento, com o corpo inteiramente vermelho, seria altamente agressivo e liberaria um veneno amarelo muito forte. O verme supostamente teria um corpo com muitos espinhos e poderia descarregar descargas elétricas porém bem fracas, mais fracas que as das enguias elétricas.

Ivan Mackerle, um explorador da Checoslováquia tentou fazer com que o verme viesse à superfície usando explosivos, mas não teve sucesso. Tentou novamente em 2004, fotografar o verme de um avião, mas não achou nada.

Lenda dos vampiros




Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva.
Embora entidades vampíricas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados como a pré-história, o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental, embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi naRoménia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria colectiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.




Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; este pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX, inspirando obras como Varney the Vampire e eventualmente Drácula.







É, no entanto, o romance de 1897 de Bram Stoker, Drácula, que perdura como a quinta essência da literatura sobre vampiros, e que gerou a base da moderna ficção sobre o tema. Drácula inspirou-se em mitologias anteriores sobre lobisomense outros demónios lendários semelhantes, e "deu voz às ansiedades de uma era", e aos "medos do patriarcado vitoriano". O sucesso deste livro deu origem a um género distinto de vampiro, ainda popular no século XXI, com livros, filmes, jogos de vídeo e programas de televisão. O vampiro é uma figura de tal modo dominante no género de terror que a historiadora de literatura Susan Sellers coloca o actual mito vampírico na "segurança comparativa do fantástico [existente] nos pesadelos".

Lenda de Tupã




Tupã (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.

Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuítas. Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbyá, que é um dialeto da língua guarani, do tronco lingüístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.

Câmara Cascudo afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relâmpago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol.




Para os indígenas, antes dos jesuítas os etnocidarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.

Lenda do tucupi


                                                                 Pato ao tucupi


Tucupi é um tempero e molho de cor amarela extraído da raiz da mandioca brava, que é descascada, ralada e espremida (tradicionalmente usando-se um tipiti). Depois de extraído, o molho "descansa" para que o amido (goma) se separe do líquido (tucupi). Inicialmente venenoso devido à presença do ácido cianídrico, o líquido é cozido (processo que elimina o veneno), por horas, podendo, então, ser usado como molho na culinária.

Lenda

Reza a lenda que Jacy (Lua) e Iassytatassú (Estrela d'alva), combinaram visitar o centro da Terra. Quando foram atravessar o abismo, Caninana Tyiiba mordeu a face de Jacy. Jacy derramou suas lágrimas sobre uma plantação de mandioca. Depois disso o rosto de Jacy ficou marcado para sempre pelas mordidas de Caninana. A partir das lágrimas de Jacy, surgiu o tycupy (tucupi).

Lenda de Teju Jagua



Teju Jagua é conhecido como deus das cavernas, grutas e lagos na mitologia guarani. Ele tem um grande corpo de lagarto e sete cabeças de cachorro. Arrasta-se como um lagarto e come frutas e mel.

Lenda de Teiniaguá,




Ícone da cultura gaúcha, a Teiniaguá, é uma Princesa Moura, transformada em lagartixa pelo Diabo Vermelho dos índios, Anhangá-Pitã. Séculos atrás, quando caiu o último reduto árabe na Espanha, veio fugida e transfigurada em uma velha; para que não fosse reconhecida e aprisionada.

Corpo de lagartixa (ou salamandra), encontra-se no lugar de sua cabeça uma pedra preciosa cintilante, cor de rubi, que fascina os homens e os atrai, destinada a viver em uma lagoa no Cerro do Jarau.

Mas um dia o sacristão da igreja da aldeia próxima, assolado pelo calor, foi até a lagoa refrescar-se. Ao se aproximar percebeu que a lagoa fervia e na sua frente a Teiniaguá surgiu, rapidamente ele a agarrou, a aprisionou em uma guampa, e foi para seus aposentos atrás da igreja. Durante a noite, ao abrir a guampa, ocorre uma mágica, ela volta a ser mulher e lhe pede vinho. Sabendo que o único vinho que podia oferecer era o do padre, não hesitou em buscá-lo. Todas as noites o fato se repetia, e os padres começaram a desconfiar; uma noite entraram no quarto do sacristão, a Teiniaguá, rapidamente se transformou em lagartixa e fugiu para as barrancas do Uruguai, ele foi preso.



O sacristão foi condenado a morte, e no dia da aplicação da sentença, sua amada sentiu um mau pressentimento e voltou à aldeia para resgatá-lo. Utilizando magia, o encontrou e nesse momento houve um grande estrondo, que produziu fogo e fumaça e tudo afundou.

Ficaram confinados após isso, em uma caverna profunda, chamada de Salamanca do Jarau. De onde só sairiam quando surgisse algém capaz de cumprir as sete provas: as espadas ocultas na sombra, a arremetida de jaguares e pumas furiosos, a dança dos esqueletos, o jogo das línguas de fogo e das águas ferventes, a ameaça da boicininga amaldiçoada (única que não está presente na literatura épica, é um proveitamento folclórico), o convite das donzelas cativas, o cerco dos anões.

Com os desafios superados, seria concedido ao valente vencedor um desejo, o qual, ele deveria depois renegar. Após duzentos anos, chega à furna um gaúcho chamado Blau, que conheceu a lenda através de sua avó charrua. Sem hesitar ele cumpriu as provas, pórem, não desejou nada. A princesa ficou triste, pois assim não conseguiriam, ela e seu amado sacristão, libertarem-se do encanto. Quando o gaúcho montava em seu cavalo para ir embora, o sacristão lhe deu uma moeda de ouro, como lembrança de sua estada; sem poder recusar, colocou a moeda no bolso e foi embora.

Alguns dias depois ficou sabendo que um amigo seu desistira de ser criador de gado, lembrou da moeda e foi comprar um boi, mas ao retirá-la para pagar foram surgindo novas moedas e ele conseguiu comprar todos. Admirado com a riqueza de Blau, o amigo espalhou a notícia, e todos ficaram espantados com ela. Acreditando que ele havia feito um pacto com o demônio, ninguém mais quis lhe vender nem comprar nada. Sentindo saudade da vida de antes, voltou à gruta para devolver a moeda mágica. Chegando lá, contou a história ao sacristão e lhe devolveu a moeda. Ao colocá-la em sua mão, o feitiço foi quebrado com uma grande explosão. Da furna saíram os dois condenados, transformados em um belo casal de jovens. Casaram-se e trouxeram a descendência indigeno-ibérica aos povoados do Rio Grande do Sul.

Lenda serra do Sabarabuçu




A denominada serra do Sabarabuçu é uma montanha lendária, descrita como uma "serra resplandescente" pelos indígenas brasileiros, no século XVI.

Pela altitude e proeminente destaque no relevo, a serra da Piedade no município de Caeté, em Minas Gerais, ganhou reputação regional como sendo essa montanha lendária.

No imaginário da época, podia se afigurar como constituída toda de ouro ou de prata. Este mito confundiu-se mais tarde, à época do bandeirismo, no século seguinte, com a serra das Esmeraldas, alvo da afamada bandeira de Fernão Dias.

O Sabarabuçu é o equivalente brasileiro do cerro de Potosí, na Bolívia, uma gigantesca jazida de prata, intensamente explorada pelos colonizadores espanhóis.



Lenda salamanca do jarau




A Salamanca do Jarau é uma lenda gaúcha, também conhecida como lenda da Teiniaguá, que conta a história de uma princesa moura que se transformara em bruxa, e que teria vindo em uma urna de Salamanca, na Espanha, e acabou indo morar em uma caverna no Cerro do Jarau, no Rio Grande do Sul.

Esta lenda, registrada por João Simões Lopes Neto e publicada pela primeira vez no ano de 1913, inspirou Érico Veríssimo a escrever partes de seu romance O Tempo e o Vento.

                                             Salamanca do Jarau

Lenda de Romãozinho





Romãozinho é uma criatura do folclore brasileiro. Ele é um menino, filho de um agricultor e já nasceu mau e sem pau. Ele sempre gostou de maltratar os animais e destruir as plantas.

Uma vez, sua mãe mandou-o levar o almoço ao pai, que trabalhava na roça. Ele foi de má-vontade. No meio do caminho, ele comeu a galinha, colocou seus ossos na marmita e levou-a ao pai. Quando o pai viu os ossos em vez da comida, ele perguntou o que aquilo significava. Romãozinho, perfidamente, disse:

- Deram a mim isso... Eu penso que minha mãe comeu a galinha com o homem que vai a nossa casa quando você não está lá, e enviou-lhe somente os ossos.

Enlouquecido de raiva, o pai voltou logo para casa, puxou do punhal e matou a esposa. Antes de morrer, a mãe amaldiçoou o filho que ria, dizendo:

- Você não morrerá nunca! Você não conhecerá o céu ou o inferno, nem repousará enquanto existir um vivente sobre a terra!



Romãozinho riu ante a maldição e foi embora. Desde então, o menino nunca cresceu, anda pelas estradas e faz travessuras: quebra as telhas dos telhados a pedradas, assusta os homens e tortura as galinhas.

Mas também às vezes faz coisas boas. Há uma história que diz que uma mulher grávida estava sózinha e entrou em trabalho de parto, e no desespero chamou por Romãozinho e este foi à casa da parteira que depenava uma galinha, a galinha de repente saiu da mão dela e saiu voando, a parteira saiu correndo atrás e a galinha foi jogada na casa da mulher que estava em trabalho de parto.

Este mito é algo semelhante ao do judeu-errante, que também nunca morreu por causa de uma maldição. Muitos acreditam que o Romãozinho atua hoje, em crianças vândalas e menores infratores, que, influenciados pelo moleque fazem as piores crueldades por aí.

2011 o Romãozinho foi morto pelo deus dos céus Hórus no entanto ninguem sabe a razão pela qual Hórus o matou.



Lenda do pretinho aleijado





O Pretinho aleijado é uma figura folclórica da cidade brasileira de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul.

Tratava-se de um rapaz negro que não possuía uma das mãos e que durante anos foi zelador da Igreja Santo Antônio, uma pequena igreja de arquitetura eclética localizada no centro da cidade e construída pelo fundador da cidade, Antônio Trajano, no ano de 1914.

O Pretinho aleijado, entre outras coisas, era o responsável por tocar o sino da igreja em horas específicas. Sua lenda se iniciou quando, durante um assalto à igreja, foi assassinado pelo assaltante. Desde então, diz-se que o sino da Igreja Santo Antônio toca por si só e que isso seria o espírito do Pretinho aleijado desempenhando seu trabalho.



A lenda do Pretinho aleijado se tornou famosa nacionalmente com a canção de mesmo nome gravada pela dupla Tião Carreiro e Pardinho. Desde então, foi gravada por vários intérpretes de música sertaneja e caipira.



"Pretinho Aleijado" (Teddy Vieira - Luizinho) Gravação mais famosa: Tião Carreiro e Pardinho, álbum Viola Cabocla, faixa 09, 1973.


Com mil e oitocentos bois, eu saí de Rancharia Na praça de Três Lagoas, cheguei no romper do dia O sino de uma igrejinha numa estranha melodia Anunciava tristemente a hora da Ave-Maria Eu entrei igreja adentro pra fazer minha oração Assisti um quadro triste, que cortou meu coração Um pretinho aleijado somente com uma das mãos Puxava a corda do sino, cantando triste canção


Aquela alma feliz, era um espelho a muita gente Que tendo tudo no mundo da vida vive descrente O meu negro coração transformou-se de repente Ao terminar minha prece, era um homem diferente No outro dia com a boiada sai de madrugadinha Muitas léguas de distância, esta notícia me vinha Um malvado desordeiro assaltou a igrejinha E matou o aleijadinho pra roubar tudo que tinha


O sino de Três Lagoas vivia silenciado E eu com meu parabelo andava atrás do malvado Voltando nesta cidade vi o povo assustado Diz que o sino a meia-noite sozinho tinha tocado Quando entrei na igrejinha, uma voz pra mim falou Jogue logo esta arma, não se torne um pecador Tirar a vida de um cristão, compete a Nosso Senhor Conheci a voz do pretinho, o meu ódio se acabou

Lenda da pisadeira ou pesadeira




A pisadeira ou pesadeira é um mito que ocorre principalmente no estado de São Paulo e parte de Minas Gerais.

Aparência

Geralmente é descrita como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas enormes, sujas e amareladas. Tem as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz enorme com muitos pelos , como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.

Vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando uma pessoa janta e vai dormir com o estômago cheio, deitando-se de barriga para cima, a pisadeira entra em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa fortemente sobre o peito da vítima que entra em um estado letárgico, consciente do que ocorre ao seu redor, porém fica indefesa e incapaz de qualquer reação.




Pisadeira em telenovela

A lenda da Pisadeira foi usada para criar um dos mutantes da telenovela da Rede Record Os Mutantes - Caminhos do Coração, a mutante Pisadeira, interpretada pela atriz Zulma Mercadante. Esta mutante tem o poder de neutralizar os poderes mutantes de outros personagens, assim como a mutante Janete também de "Os Mutantes", e matar as pessoas pisando nelas. A aparência dela é como nas lendas.


lenda do peixe pirarucu




O pirarucu é um peixe da Amazônia, cujo comprimento pode chegar até 2 metros. Suas escamas são grandes e rígidas o suficiente para serem usadas como lixas de unha, ou como artesanato ou simplesmente vendidas como souvenirs. A carne do Pirarucu é suave e usada em pratos típicos da nossa região. Pode também ser preparada de outras maneiras, frequentemente salgada e exposta ao sol para secar. Se fresca ou seca, a carne do pirarucu é sempre uma delícia em qualquer receita. Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos Uaiás que habitava as planícies de Lábrea no sudoeste da Amazonia.
Ele era um bravo guerreiro mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo. Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder
.
Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhuma motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses. Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento, decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçú, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucú, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Xandoré acertou o coracão do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

Lenda do peixe boi





Para explicar a origem do Peixe Boi os índios contavam uma lenda que dizia que em uma certa tribo indígena, habitante do vale do Rio Solimões, no Amazonas, foi realizada uma grande festa da moça nova e pela ação de Curumi.
O pajé mandou que a moça nova e o Curumi mergulhassem nas águas do rio.
Quando mergulharam o pajé jogou, em cima de cada um deles, uma tala de canarana. Quando voltaram à tona já haviam se transformado em PEIXE BOI.
A partir deste casal nasceram todos os outros peixes-boi.
É por esse motivo que eles se alimentam de canarana.

Lenda do pé grande




O Pé-grande (em inglês: Bigfoot; ou Sasquatch ou Caiola - termo derivado do halkomelem - um idioma do grupo linguístico salishan, natural do sudoeste da Columbia Britânica) é descrito como uma criatura na forma de um grande macaco que vive nas regiões selvagens e remotas dos Estados Unidos e Canadá. Reivindica-se que seria um animal aparentado do Iéti tibetano (o "Abominável Homem das Neves").

Em 2007 foi organizada uma expedição em busca de provas ou até mesmo do próprio pé-grande.
Mas nada foi encontrado.

Em 15 de agosto de 2008, dois caçadores norte-americanos foram à mídia dizendo terem em suas mãos o corpo congelado do famoso Bigfoot. Porém, após a análise do "corpo", foi descoberto que o suposto cadáver do monstro não passava de uma fantasia de macaco congelado. Em defesa, os dois caçadores disseram terem sido enganados e comprado o corpo de dois outros caçadores por um preço "inacreditavelmente baixo", mas decidiram levar a farsa a diante

Lenda o palhaço do coqueiro




O palhaço do coqueiro é uma lenda do Janga (bairro de Paulista-Pernambuco)

Conta a lenda que um palhaço frustrado vive por aquela região pregando sustos nas pessoas, nas noites de lua quarto minguante que a um sorriso é semelhante ele desce do coqueiro e você que estaja sorrindo, senão o palhaço frustrado vai lhe dar um castigo.

 A Lenda

Era uma vez um homem cujo o pai era palhaço muito famoso. Ele sentia orgulho do pai e também queria ser palhaço . Nos palcos do circo ele não conseguia fazer ninguém rir.Ele enlouqueceu e fugiu do circo. Todos os dias que a lua era minguante ele subia em um coqueiro para observa la pois ela ria para ele.Quando uma nuvem tampava o ``sorriso´´ da lua ele descia do coqueiro para observar outros sorrisos. Quando encontra alguém ele começa a fazer palhaçadas sem graça e caso a pessoa não ria ele a hipnotiza, bate nela e exige que ela sorria. E assim vai até que a nuvem saia de frente da lua.


Lenda da onça maneta




A lenda da Onça maneta é muito é muito conhecida nas Regiões, Sudeste, Norte, Centro-Oeste
Conta a lenda a história de uma onça que perdeu uma das patas dianteiras em uma luta contra caçadores. Desde então a Onça passou a possuir uma grande força misturada a uma raiva enorme.
Ela costuma ficar escondida nas matas e dificilmente consegue-se vê-la, quando ela ataca, raramente alguém consegue escapar dela.
A Onça Maneta não escolhe sua vítima ,ataca quem ela vê, pode ser um bicho, uma boiada, um homem, ou mesmo um grupo de caçadores.
Qualquer coisa que a onça maneta vê ela ataca.

Lenda monstro do lago Ness





O monstro do lago Ness, monstro de Loch Ness, ou também conhecido simplesmente por Nessie, é um criptídeo aquático que alegadamente foi visto no Loch Ness (Lago Ness), nas Terras Altas da Escócia. A sua existência (ou não) continua a suscitar debate entre os cépticos e os crentes, e é um dos mistérios da criptozoologia. O monstro de Loch Ness é descrito como uma espécie de serpente ou réptil marinho, semelhante ao plesiossauro, um sauropterígeo pré-histórico. Mas no dia 29 de Maio de 2003, o governo da Escócia declarou que o monstro não existe e as ideias de que ele existe não passam de fruto da imaginação.





Rumores acerca de uma criatura estranha em Loch Ness existem há pelo menos 1595 anos. O primeiro registo escrito aparece na Vida de São Columbano (também conhecido como São Columbina) escrita pelo próprio no século VI, onde Columbano descreve como salvou um picto das garras do monstro. Em outro ponto da obra, o santo conta que matou um javali com o poder da sua voz, o que levanta questões sobre a credibilidade dos seus relatos, mas o javali pode ter morrido por outra causa enquanto ele gritava, ou simplesmente Columbano usou uma metáfora, como estar usando "Voz" como algo relativo ao povo e usado um exército de pessoas.



No século XX - o primeiro relato é de 1923 - e conta como Alfred Cruickshank avistou uma criatura com cerca de 3 metros de comprimento e dorso arqueado, mas o registo visual que iniciou a popularidade de Nessie data de 2 de Maio de 1933 e foi relatado pelo jornal local Inverness Courier numa reportagem cheia de sensacionalismo. Na peça conta-se que um casal viu um monstro aterrorizante a entrar e sair da água, como alguns golfinhos fazem. A notícia gerou sensação e um circo chegou mesmo a oferecer 20.000 libras pela captura da criatura. A esta oferta seguiu-se uma onda de registos visuais que resultaram em 19 de Abril de 1934 na mais famosa fotografia do monstro, tirada pelo cirurgião R.K. Wilson (daí o nome da fotografia, conhecida como Surgeon’s photo). A fotografia circulou pela imprensa mundial como prova absoluta da existência real do monstro.

Décadas depois, em 1994 Marmaduke Wetherell confessou ter falsificado a fotografia enquanto repórter free lancer do Daily Mail em busca de um furo jornalístico. Wetherell afirmou também que decidiu usar o nome do Dr. Wilson como autor para conferir mais credibildade ao embuste.





Em 25 de maio de 2007, Gordon Holmes, um técnico de laboratório de 55 anos de idade, filmou um vídeo que ele diz ser de uma "criatura preta, com cerca de 45 pés de comprimento, movendo-se rapidamente na água". O vídeo vai ser estudado por biólogos. Diz-se que o vídeo está "entre as mais brilhantes aparições do monstro já feitas".[1] A BBC da Escócia transmitiu o vídeo em 29 de maio de 2007.[2]
Quase todos os relatos de aparições do monstro descrevem-no à semelhança de um Plesiossauro, um animal parente dos dinossauros extinto desde o Mesozóico. Os plessiossauros eram répteis aquáticos de grandes dimensões, com um pescoço grande em relação à cabeça, que se deslocavam com a ajuda de enormes membros em forma de barbatana. A semelhança com um animal extinto levou alguns criptozoólogos a defender que o monstro de Loch Ness é um plessiossauro que, de alguma forma, sobreviveu à extinção da sua espécie no fim do Cretácico. Os cépticos argumentam com a impossibilidade de um único indivíduo sobreviver 63 milhões de anos e que esta hipótese implica a existência não de um monstro, mas de uma pequena comunidade. Baseado no tamanho do lago e na quantidade de alimento, George Zug, do Smithsonian, calculou que o número de criaturas como Nessie poderia variar de 10 a 20 animais se cada um pesarem cerca de 1500 e chegar até 150 animais de 150 quilos (O que provavelmente não é o caso já que descrevem criaturas enormes).







Lenda do capeta do Vilarinho




A Avenida Vilarinho é uma das principais avenidas do bairro de Venda Nova em Belo Horizonte. Por lá sempre funcionaram muitos forrós, gafieiras e bailes de todo tipo. Foi num desses bailes, mais precisamente no baile funk das Quadras do Vilarinho, que num dia qualquer do início dos anos 90 teria acontecido a história desta lenda.

Foi lá que um rapaz que se aproximou de uma moça durante a noite e chamou-a para dançar. Dançaram por longo tempo e ele era um excelente dançarino, dominando vários estilos diferentes. A moça se encantou por ele e acompanhou-o na dança, até que o chapéu do rapaz caiu ao chão. Nesse momento a moça pôde vislumbrar os chifres na cabeça dele, e gritou!

Seu grito chamou a atenção de todos, e a comoção foi geral, mas na correria, ninguém conseguiu (ou se atreveu) a capturar o capeta. Alguns dos presentes teriam até afirmado reconhecer patas de bode no capeta em fuga.

A notícia se espalhou rapidamente no bairro e alcançou as rádios e TVs de toda a cidade. Repórteres foram enviados ao local para tentar cobrir uma nova aparição do Capeta, mas ele não apareceu mais. Mesmo assim, ficou para história da cidade mais essa lenda, do Capeta do Vilarinho.

Lenda de Nhanderuvuçú




Nhanderuvuçú é considerado Deus supremo na religião primitiva dos índios brasileiros que habitavam as terras tupiniquins atualmente chamadas Brasil.

Nhanderuvuçú não tem forma humana a chamada forma antropomórfica, é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe mesmo antes de existir o Universo.

A única realidade que sempre existiu, existe e existirá para sempre é a energia a qual os índios brasileiros identificam como Nhanderuvuçú.

Lenda do negro d'agua





Diz a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água habita diversos rios tais como o rio Tocantins, Rio Grande e o rio São Francisco onde possui um monumento do escultor juazeirense Ledo Ivo Gomes de Oliveira, obra com mais de doze metros de altura e que foi construída dentro do leito do rio São Francisco , em sua homenagem, na cidade de Juazeiro (Bahia).

Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se lhe recusarem dar um peixe.

Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam uma garrafa de cachaça e a atiram para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada.

Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como surgiu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco,etc.

Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele.

Lenda da mulher da meia noite ou mulher de branco




A Mulher da meia-noite é um fantasma do folclore mundial. Seu mito possui diversas variantes em várias partes do mundo, mas é na América do Sul que encontram relatos mais variados.



Brasil

No Brasil, existem várias versões da morte e da maneira de "aterrorizar". Confira algumas:

1 - Uma Mulher grávida de 2 filhos gêmeos, prestes a dar à luz,logo apos o casamento, foi abandonada pelo marido. Quando os filhos nasceram, ela os matou e fugiu de casa. Mais tarde, percebeu o erro que cometera. Uma das maneiras de destruí-la seria faze-la ir até aonde estão enterrados os filhos.




2 - Uma bela jovem que aparece em estradas e pede carona para os homens. Muito bela e sedutora, tenta seduzi-los e fazê-los cometer traição. Se ele realmente trair, ela podera matá-lo; caso contrario, ela apenas irá feri-lo.

3 - Aparentemente, uma mulher que anda pelo cemitério madrugada adentro… vagando pelas lacunas e sepulturas. Ouve-se o choro pelos filhos que ela mesma estrangulou.




Lenda do Mothman (Homem Mariposa, Homem Borboleta ou Homem Traça).

                                                      Video com relação ao  Mothman


O Mothman (Homem Mariposa, Homem Borboleta ou Homem Traça é uma suposta criatura Sobrenatural, que segundo relatos, apareceu em Charleston e Point Pleasant, entre novembro de 1966 e dezembro de 1967. Sua aparição está associada ao acontecimento de futuros desastres. A suposta criatura é estudada e investigada pela Criptozoologia, sendo portanto um criptóide.



De acordo com o livro Estranhas criaturas do tempo e do espaço, de John A. Keel, A criatura Sobrenatural começou a ser vista em Ohio a partir de 1959 quando sobrevoou muito rapidamente um pátio de uma mulher de um médico. Ela disse parecer tratar-se de uma borboleta gigante e apenas se atrevou a mencionar o incidente para algumas pessoas. O som foi descrito por outras testemunhas em locais e dias diferentes como sendo emitido por um grande rato.

Após essas visões, a criatura passou a ser vista com mais frequência em Point Pleasant, onde ganhou a notoriedade que se espalhou pelo mundo, sobretudo entre os anos de 1966 e 1967. Foi descrita como sendo uma aparição de olhos fumegantes vermelhos, de um ser alado muito grande. Observações foram relatadas em Mason, Lincoln, Logan, Kanawha e Nicholas.A maior parte da população permaneceu cética, mas a histeria das testemunhas que se multiplicavam rapidamente era muito real.




Um dos casos mais notórios seu deu na tarde de 15 de novembro de 1966, ao passarem de carro por uma fábrica abandonada de TNT perto de Point Pleasant, Virgínia Oeste, dois jovens casais avistaram dois olhos enormes, de 5 cm de largura e 15 cm distantes um do outro, ligados a uma coisa que "tinha a forma de um homem, mas maior". Talvez entre 1,80 e 2,10 m de altura. E tinha asas grandes recolhidas nas costas. Os olhos eram hipnóticos, as testemunhas assentiram. Quando a coisa começou a se mover em direção à porta da fábrica, os quatro entraram em pânico e fugiram. Logo depois viram a mesma criatura, ou semelhante, na encosta de uma colina perto da estrada. Ela abriu as asas, que pareciam de morcego, levantou vôo e seguiu o carro, que àquela altura estava a 160 km/h.

Disse um dos quatro ao investigador John A. Keel que ele nem bateu as asas, ficava acompanhando-os de cima. As testemunhas disseram ao xerife interino Millard Halstead que ela emitia um ruído de um disco tocado em alta velocidade ou um gincho de camundongo. E seguiu-os pela Rodovia 62 até a divisa da cidade de Point Pleasant.

A própria polícia da cidade de Charleston, Virgínia Oeste recebeu uma chamada telefônica excitada de um certo Richard West às 10:15 da noite, na segunda, 21 de novembro. O homem insistiu que um homem alado estava sentado no telhado de sua casa. Tinha cerca de 1 metro e oitenta de altura e uma envergadura de asas de um metro e oitenta a dois metros e quarenta, relatou West excitadamente. Disse ele ainda que tinha uns grandes olhos vermelhos.




Alguns outros relatos também são coerentes com o fato de que perseguiu automóveis nas estradas e pessoas a pé
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Relações com OVNIS e supostas profecias

Há coincidências das aparições da criatura com relatos de aparecimentos de OVNIS. Diversas pessoas em Ohio no ano de 1966 relataram terem visto discos voadores. Point Pleasant faz parte do altamente industrializado Vale do Ohio e está na beira do Bible Belt. As testemunhas foram identificadas como pessoas educadas e honestas, altamente devotas de suas convicções religiosas e não teriam motivo de mentir. No total foram descritas 26 observações documentadas com descrições do Mothman na Virgínia Oeste entre 1966 e 1967. Histórias semelhantes continuaram a ser descritas em Point Pleasant até 1969. Depois dos anos 60, o Mothman esvaneceu, voltou à penumbra da realidade. Em outubro de 1974 houve uma aparição, em Elma, Nova York.


                                                     Suposta foto do homem  Mothman


Até o momento não existe um consenso entre os pesquisadores se os Homens Mariposa seriam uma entidade vista por videntes, uma criatura extra-terrestre, um produto da imaginação ou fantasia de alguns, ou algo não descoberto pela ciência.Os Homems Mariposa ja Apareçeram no episodio Homens Mariposa da Quinta Temporada da Famosa Serie de TV Arquivo X.A relação com a profecia de futuros desastres é algo não consensual, visto que ele não se comunicava verbalmente com as pessoas, pelo menos durante as observações. Entretanto, há relatos de visões esporádicas do ser antes de desastres, de acordo com John A. Keel, autor também do livro The Mothman Prophecies, de 1975, que inspirou um recente filme homônimo protagonizado por Richard Gere (em português A última profecia). Inclusive existem relatos que a criatura foi vista nos dias que antecederam a outros acontecimentos trágicos no mundo, incluindo um terremoto na Cidade do México em 1985, o acidente nuclear em Chernobyl, em 1986 e a queda das Torres Gêmeas em Nova York, em 2001.


Lenda mokele-mbembe




O mokele-mbembe seria uma criatura ainda desconhecida pela ciência que vive em África.

A estranha saga do mokele-mbembe (que significa "aquele que interrompe o fluxo dos rios" em lingala) começa em 1776, com uma descrição detalhada da viagem de padres franceses ao centro-oeste da África. Falam de um animal "que não foi avistado, mas que deve ser monstruoso, pois deixa marcas das patas no solo com 90 cm de circunferência ". Em 1913, o governo alemão enviou o capitão Freiherr Von Stein para estudar Camarões. Em seu relatório, jamais publicado, existem relatos de experientes guias de caça do Congo (fronteira), sobre um animal do tamanho de um elefante, cor cinza-amarronzado, pele lisa, pescoço e cauda articulável compridos e musculosos e cabeça de serpente, alguns dizem que tem um chifre (ou um só dente). Vive nas grutas de barro da margem do rio e alimenta-se exclusivamente de vegetais. Aos poucos os naturalistas passam a definir o "monstro enorme, meio elefante, meio dragão" como um dinossauro, aparentemente próximo dos Saurópodes.

Como a bacia do Congo permaneceu estável no plano geológico e climatológico, e os crocodilos, parentes próximos dos dinossauros, sobreviveram com poucas alterações, a continuação de uma pequena população de dinossauros num meio isolado, estável e adequado não é impossível, apesar de quaisquer provas da real existência da criatura ainda serem desconhecidas.

Lenda do Mapinguari ou Mapinguary




O Mapinguari (ou Mapinguary) seria uma criatura coberta de um longo pêlo vermelho vivendo na Floresta Amazônica. Segundo povos nativos, quando ele percebe a presença humana, fica de pé e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés seriam virados ao contrário, suas mãos possuiriam longas garras e a criatura evitaria a água, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.O mapinguari também possui um cheiro horrivel semelhante a de um gambá esse mau cheiro serve para a presa ficar tonta para pegar com facilidade sua boca se estende do peito até a barriga.

Os cientistas ainda desconhecem essa criatura. Uma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica.

Entre muitos, o ornitólogo David Oren chegou a empreender expedições em busca de provas da existência real da criatura. Não obteve nenhum resultado conclusivo. Pêlos recolhidos mostraram ser de uma cutia, amostras de fezes de um tamanduá e moldes de pegadas não serviriam muito, já que como declarou, “podem ser facilmente forjadas”.

Lenda do mão de luva





Conta a lenda que, por volta do ano de 1780, um garimpeiro português de nome Manoel Henriques, conhecido pelo apelido de Mão de Luva, teria fugido da região aurífera de Minas Gerais e atravessado o rio Paraíba do Sul a fim de procurar ouro na região do atual município de Cantagalo.

No ano de 1786, Mão de Luva e seu bando teriam sido capturados pelo Sargento-mor Pedro Afonso Galvão de São Martinho, tendo sido levado preso para Vila Rica.

Durante os anos em que agiu na região, dizem que Mão de Luva teria enterrado preciosos tesouros em algumas grutas.

Acredita-se que o nome da cidade de Cantagalo deve-se ao fato de que a expedição de Pedro Afonso Galvão de São Martinho, cansada de procurar Mão de Luva, teria sido levada ao local de seu acampamento devido ao canto de um galo.

Há quem diga que nas proximidades da Pedra Riscada, em Nova Friburgo, teriam sido encontrados alguns tesouros escondidos por Mão de Luva.



Lenda da mãe do ouro




Uma mina de ouro! Quantas vezes apareceu aqui a Mãe do Ouro protegendo esse veio!

A Lenda da Mãe do Ouro tem sua origem na África e foi trazida ao Brasil pelos africanos que para cá vieram para trabalhar nas minas. Diziam ser ela a guardiã dos tesouros da terra, das montanhas e dos rios. Ela está sempre perto do ouro e é vista à noite, porque brilha com a mesma beleza dourada de seu filho. Se alguém aproximar muito, ela desaparece, reaparecendo, em seguida, noutro lugar. Dizem que muitas lavras foram descobertas por causa de sua presença.

Hoje ela ainda é vista em Ouro Preto. Talvez ainda haja algum filão de ouro escondido. Só ela sabe onde está. Costuma aparecer à noite, depois de 19 horas, como uma luz dourada com a cauda luminosa.  Aqueles poucos mortais que puderam vê-la mais de perto dizem ser uma mulher muito bonita, coberta de ouro, tendo os cabelos cheios de bichos. É crença geral que, quem conseguir limpar seus cabelos, ficará muito rico.




Uma mina do século XVIII é um buraco cavado na montanha, geralmente de pedra. Ela era cortada por ferramentas manuais e seguia o veio do ouro. Por baixo da terra, a mina seguia por caminhos tortuosos, muitas vezes se desdobrando em dois ou três, conforme fosse a formação aurífera. De vez em quando, aparecem buracos dos lados, chamados buchos, onde cada escravo deveria encher de ouro no final de um dia de trabalho. Algumas passagens, dentro da mina, não permitem que uma pessoa ande de pé. Às vezes é preciso agachar e, em alguns casos, até deitar para seguir o caminho. Muito desconforto e sofrimento para as pessoas que trabalharam nessas condições. Sarilhos são aberturas verticais ligando a mina à superfície. Eles eram abertos para deixar entrar claridade e ar, pois, naqueles tempos, não havia recursos tecnológicos disponíveis para um trabalho debaixo da terra.

Uma vez, algumas crianças brincavam perto da boca de uma mina. Bocas de mina são comuns nos arraiais mais antigos de Ouro Preto e os moradores já estão acostumados com elas. As crianças estavam acompanhadas de duas moças que conversavam distraídas e alegres. De repente, de dentro da mina, saiu algo amarelo brilhante. Aquilo veio correndo e todos gritaram assustados. A luz dourada passou sobre a cabeça de uma das moças, fazendo-a desmaiar na hora. Ela ficou uns quatro dias abobada, sem fala. Ninguém soube explicar o que foi aquilo.




Dizem que, quando aparece algo assim para uma pessoa, é sinal de fortuna, mas ela precisa ter coragem. A fortuna não é para todos. A pessoa escolhida deve saber corresponder ao que se espera dela. Senão nada feito.

Toda a parte mais antiga da cidade de Ouro Preto é furada por minas. Toda a serra do Ouro Preto desde o Velloso, passando pelo bairro do Antônio Dias, Lages, Alto da Cruz, Padre Faria e Santa Efigênia até Passagem de Mariana. Quando alguém andar pelas ruas desses bairros, pode ter certeza de estar passando sobre as minas. Quase todas as casas têm uma mina no fundo de seu quintal. Algumas estão tapadas com pedras ou tijolos e cimento, outras abandonadas servindo de depósito de lixo ou guarda entulhos. Outras foram valorizadas e iluminadas, recebendo visitas de pessoas da cidade e de turistas. Mas algumas delas estão em locais muito isolados, com muito mato ao redor e ninguém se aventura a entrar.

Existe a crença de que há muitos tesouros escondidos ainda dentro dessas minas. Por causa da cobrança do quinto do ouro no século XVIII, a população tinha o costume de esconder parte do ouro encontrado. Muitas pessoas guardavam ouro em bolsas ou garrafas e enterravam em locais secretos. Às vezes faziam um mapa para que os descendentes pudessem, um dia, encontrar a fortuna e fazer uso dela. Até os escravos escondiam ouro, quando conseguiam juntar um pouco, bateando por conta própria. Pensavam em usar esse ouro, quando recebessem a carta de alforria ou quando fugissem. Muitos mapas já foram encontrados, assinalando locais de supostos tesouros enterrados. Muitas pessoas em Ouro Preto passaram a sua vida toda procurando por eles. Alguns encontraram, mas ficaram calados. A maioria não encontrou nada e outros até se deram mal em suas vãs tentativas.

Uma mina de ouro parece uma benção pelas riquezas que traz. Mas junto com a riqueza pode vir a morte e até mesmo a miséria.